Esse artigo analisa acerca da estrutura que era produzida para propagar o terror durante o Império Assirio no primeiro milênio a.C. - tal terror era reproduzido em imagens enormes nas paredes ou até mesmo em relatos escritos pelos imperadores ou soldados do exercito. O texto visa demonstrar como o Império Assírio tinha domínio em sua região (local onde hoje em dia se encontra o Iraque) por meio da tortura e flagelo daqueles que se ditavam contras as regras do Império. Eram diversas as maneiras de torturas: decapitação, amputação de pés e mãos, empalamento e esfolamento. A questão da decapitação e da mutilação era a que mais possuía caráter simbólico para a propagação do terror politico - tentando conter uma menor oposição politica. Fato curioso sobre essas imagens do império Assírio é que eles foram descobertas a partir de estudos no século XIX, pois até então, essa historia era algo soterrado.* Ademais, ao fazer um link com os dias de hoje, é possível tentar associar o que havia de mais atual nessas práticas Assírias. É citado no fim do artigo que além da questão da tortura e flagelo, também havia a deportação dos inimigos do império. Nota-se que hodiernamente há um grande números de imigrantes, tanto na Europa quanto na América do norte, sendo deportado dos países onde tentam imigrar. Assim, pode-se dizer que a questão da deportação para os Assirios era atualíssima ao fazer esta comparação, porém, vale ressaltar que, para os Assirios, muito dos deportados eram mortos - algo que não é mais corriqueiro no dia a dia. Além disso, é perceptível encontrar reflexos dessa ação de tortura e terror nos dias de hoje e, de certo modo, perto de onde se situava o antigo Império Assírio. A ação de grupos extremistas, como por exemplo a do Estado Islâmico, pode se encaixar como forma de ilustração. Esses grupos através de ações que propagam o terror tentam fazer com que as pessoas no âmbito social sigam suas regras, como os Assírios faziam no primeiro milênio a.C.
*Referência: REDE, Marcelo. Imagem da violência e violência da imagem: Guerra e ritual na Assíria (séculos IX-VII a.C.). Varia hist., Belo Horizonte , v. 34, n. 64, p. 88, abr. 2018.
Bruno Higino Costa dos Santos 201810290411 - História/Noite - UERJ
A sociedade assíria habitava onde é hoje o Norte do Iraque, e tinha como as principais características o espirito guerreiro, a tortura contra os seus inimigos e o objetivo de expandir o seu império através do terror. Sendo assim, o flagelo tanto mental e físico foi mantido em todos os períodos históricos. Consequentemente, essas torturas e flagelos mostram uma pratica atuante na antiguidade. Esses tormentos permanecem até hoje sobre nossa sociedade. Prova disso, são as torturas dos chamados “terroristas” na base militar americana de Guantánamo em que praticas desumanas são impostas aos prisioneiros, como o afogamento simulado, ou ficar durante 20 dias escutando sem intervalo a mesma música do Eminem. Assim como os assírios aterrorizava os seus inimigos, os Estados Unidos fazem o mesmo, por exemplo, basta ter uma bomba atômica e impor a sua vontade a outros países. No Brasil a tortura foi usada por longos períodos, no Governo ditatorial de Getúlio Vargas, o chamado Estado Novo (1937/1945), o sofrimento era um instrumento usado pelo Estado aos seus opositores. Outro exemplo aconteceu no período militar que vai de 1964 a 1985 em que opositores do governo, os chamados “comunistas” eram torturados e assassinados pelo poder repreensivo do Estado. Torna-se evidente, portanto, que a tortura permanece até hoje na nossa sociedade. Tanto através das guerras, como através do sofrimento mental. Isso mostra que herdamos dos antigos praticas cruéis e muitas vezes até aprimoramos para mal. Antonio Cicero Oliveira Custodio Matricula:201810162611 https://www.youtube.com/watch?v=ICVCmdUSq-g https://martaiansen.blogspot.com/2018/03/assirios-torturavam-prisioneiros-de-guerra.html
A era da Globalização pode fazer parecer que o mundo antes das revoluções tecnológicas que encurtaram distâncias físicas e distâncias simbólicas era formado por nações um tanto isoladas. O uso extensivo da propaganda pelos guerreiros assírios como forma de disseminar seus ideais de guerra e a força de sua nação, disciplinando possíveis opositores, é clara evidência do intercâmbio, não necessariamente positivo, entre diferentes povos. A propaganda de terror usada por esse antigo povo não apenas servia de freio para possíveis revoltas, como possivelmente facilitava a conquista de povos já amedrontados com as notícias e testemunhos de tamanho horror dispensado aos inimigos dos assírios com o uso de variados métodos de tortura. Era o desempenho da dualidade complementar exposta em sala de aula denominada “Templo e Palácio”. As imagens de guerras e vitórias dos assírios expostas no próprio reino, conforme explicam os autores do texto, são clara tentativa de “educar” para evitar rebeliões. Passando pela punição aos que ousaram enfrentar os ensinamentos e regras dos assírios, bem como a exposição dos corpos dos inimigos vencidos na guerra. Nada mais atual do que o uso da propaganda para educar e controlar e, após a punição daqueles que desafiaram o sistema, o retorno ao ciclo de controle pela exposição de seus fracassos. No entanto, a propaganda não é o único elemento que une o antigo e o atual. A dualidade Templo-Palácio continua presente na disciplinarização e punição das pessoas. O uso da tortura nessa dicotomia não caiu no esquecimento estando presente em sociedades atuais, no Brasil não é diferente. Ao arrepio da lei, há sistemas informais de regras e normas que norteiam comportamentos com o uso da punição e até da tortura, como no sistema carcerário brasileiro, por exemplo. Como bem explicita Paulo Cesar Pontes Fraga em seu artigo “Tortura contra pessoas acusadas de crimes no rio de janeiro: a funcionalidade da violência institucional e policial contra os ilegalismos”, ao reunir uma série de entrevistas de detentos sobre suas experiências em presídios cariocas: “A experiência narrada por Nelson revela uma instituição pouco interessada em cumprir seus preceitos socioeducativos, mas extremamente preocupada em impor disciplinas, punições e organizada no sentido da homogeneização de comportamentos e impelir regras aos seus internos. Seu funcionamento era típico de estabelecimento voltado, apenas, à contenção de seus hóspedes”. Assírios ou brasileiros, na Antiguidade ou na atualidade, no Oriente ou no Ocidente, a favor ou contra legem, se mantém o monopólio do uso da violência do Estado contra os governados para a manutenção da disciplina e da subjugação e na contenção de comportamentos contrários aos regramentos estabelecidos, quer justos ou não.
Referências
FRAGA, Paulo Cesar Pontes. Tortura contra pessoas acusadas de crimes no Rio de Janeiro: a funcionalidade da violência institucional e policial contra os ilegalismos. In: Teoria e Cultura, Revista do Mestrado em Ciências Sociais da UFJF, Juiz de Fora, v. 1, n. 2, p. 61-82, jul./dez. 2006.
O texto aborda de maneira direta práticas assírias principalmente em épocas de guerras. O uso da tortura, flagelo e deportação dos inimigos era algo extremamente comum na sua sociedade. Além disso, os assírios usavam da propaganda para impor suas ideias de guerras e suas ideologias, tendo bastante semelhança com algumas sociedades contemporâneas. Um exemplo dessa demonstração dessa propaganda de guerra pode ser o que acontece nos desfiles militares da Coréia do Norte. O país frenquentemente vai às ruas com seus tanques, armas e todos os tipos de objetos que poderiam ser usados em guerras, para demonstrar o seu poder bélico e militar diante das outras nações. Além, claro, de crianções de imagens superiores do seu povo e o inimigo como alguém inferior e que precisa ser derrotado.Desse modo, é importante destacar a percepção que o povo assírio já tinha naquela época sobre a capacidade que a propaganda tem e pode influenciar em um disputa. Além disso, podemos destacar do texto, também, algumas práticas vistas até hoje e que eram praticadas na sociedade assíria. A tortura como forma de imposição de poder, infelizmente ainda é imposta em muitas comunidades, principalmente as localizadas no Rio de Janeiro. Diversos são os casos registrados nos quais pessoas são torturadas, e muitas vezes expostas em lugares públicos, justamente com a intenção de servir de exemplo para que feitos praticados por tal indivíduo não se repita. Ainda no passado muito recente, no período militar, tais atos eram feitos como forma de silenciar uma posição através do medo e uma demonstração de poder. Em suma, atitudes tão cruéis e que fere os diretos humanos ainda persistem até hoje, séculos depois.
Referência: https://www.youtube.com/watch?v=WmAMSzXUPMA - Propaganda da Coreia do Norte para intimidar os EUA https://canalcienciascriminais.com.br/pena-tortura-passado-presente/
Esse artigo analisa acerca da estrutura que era produzida para propagar o terror durante o Império Assirio no primeiro milênio a.C. - tal terror era reproduzido em imagens enormes nas paredes ou até mesmo em relatos escritos pelos imperadores ou soldados do exercito. O texto visa demonstrar como o Império Assírio tinha domínio em sua região (local onde hoje em dia se encontra o Iraque) por meio da tortura e flagelo daqueles que se ditavam contras as regras do Império. Eram diversas as maneiras de torturas: decapitação, amputação de pés e mãos, empalamento e esfolamento. A questão da decapitação e da mutilação era a que mais possuía caráter simbólico para a propagação do terror politico - tentando conter uma menor oposição politica. Fato curioso sobre essas imagens do império Assírio é que eles foram descobertas a partir de estudos no século XIX, pois até então, essa historia era algo soterrado.*
ResponderExcluirAdemais, ao fazer um link com os dias de hoje, é possível tentar associar o que havia de mais atual nessas práticas Assírias. É citado no fim do artigo que além da questão da tortura e flagelo, também havia a deportação dos inimigos do império. Nota-se que hodiernamente há um grande números de imigrantes, tanto na Europa quanto na América do norte, sendo deportado dos países onde tentam imigrar. Assim, pode-se dizer que a questão da deportação para os Assirios era atualíssima ao fazer esta comparação, porém, vale ressaltar que, para os Assirios, muito dos deportados eram mortos - algo que não é mais corriqueiro no dia a dia.
Além disso, é perceptível encontrar reflexos dessa ação de tortura e terror nos dias de hoje e, de certo modo, perto de onde se situava o antigo Império Assírio. A ação de grupos extremistas, como por exemplo a do Estado Islâmico, pode se encaixar como forma de ilustração. Esses grupos através de ações que propagam o terror tentam fazer com que as pessoas no âmbito social sigam suas regras, como os Assírios faziam no primeiro milênio a.C.
*Referência: REDE, Marcelo. Imagem da violência e violência da imagem: Guerra e ritual na Assíria (séculos IX-VII a.C.). Varia hist., Belo Horizonte , v. 34, n. 64, p. 88, abr. 2018.
Bruno Higino Costa dos Santos
201810290411 - História/Noite - UERJ
A sociedade assíria habitava onde é hoje o Norte do Iraque, e tinha como as principais características o espirito guerreiro, a tortura contra os seus inimigos e o objetivo de expandir o seu império através do terror. Sendo assim, o flagelo tanto mental e físico foi mantido em todos os períodos históricos. Consequentemente, essas torturas e flagelos mostram uma pratica atuante na antiguidade. Esses tormentos permanecem até hoje sobre nossa sociedade. Prova disso, são as torturas dos chamados “terroristas” na base militar americana de Guantánamo em que praticas desumanas são impostas aos prisioneiros, como o afogamento simulado, ou ficar durante 20 dias escutando sem intervalo a mesma música do Eminem. Assim como os assírios aterrorizava os seus inimigos, os Estados Unidos fazem o mesmo, por exemplo, basta ter uma bomba atômica e impor a sua vontade a outros países. No Brasil a tortura foi usada por longos períodos, no Governo ditatorial de Getúlio Vargas, o chamado Estado Novo (1937/1945), o sofrimento era um instrumento usado pelo Estado aos seus opositores. Outro exemplo aconteceu no período militar que vai de 1964 a 1985 em que opositores do governo, os chamados “comunistas” eram torturados e assassinados pelo poder repreensivo do Estado. Torna-se evidente, portanto, que a tortura permanece até hoje na nossa sociedade. Tanto através das guerras, como através do sofrimento mental. Isso mostra que herdamos dos antigos praticas cruéis e muitas vezes até aprimoramos para mal.
ResponderExcluirAntonio Cicero Oliveira Custodio
Matricula:201810162611
https://www.youtube.com/watch?v=ICVCmdUSq-g
https://martaiansen.blogspot.com/2018/03/assirios-torturavam-prisioneiros-de-guerra.html
A era da Globalização pode fazer parecer que o mundo antes das revoluções tecnológicas que encurtaram distâncias físicas e distâncias simbólicas era formado por nações um tanto isoladas.
ResponderExcluirO uso extensivo da propaganda pelos guerreiros assírios como forma de disseminar seus ideais de guerra e a força de sua nação, disciplinando possíveis opositores, é clara evidência do intercâmbio, não necessariamente positivo, entre diferentes povos.
A propaganda de terror usada por esse antigo povo não apenas servia de freio para possíveis revoltas, como possivelmente facilitava a conquista de povos já amedrontados com as notícias e testemunhos de tamanho horror dispensado aos inimigos dos assírios com o uso de variados métodos de tortura.
Era o desempenho da dualidade complementar exposta em sala de aula denominada “Templo e Palácio”. As imagens de guerras e vitórias dos assírios expostas no próprio reino, conforme explicam os autores do texto, são clara tentativa de “educar” para evitar rebeliões.
Passando pela punição aos que ousaram enfrentar os ensinamentos e regras dos assírios, bem como a exposição dos corpos dos inimigos vencidos na guerra.
Nada mais atual do que o uso da propaganda para educar e controlar e, após a punição daqueles que desafiaram o sistema, o retorno ao ciclo de controle pela exposição de seus fracassos.
No entanto, a propaganda não é o único elemento que une o antigo e o atual. A dualidade Templo-Palácio continua presente na disciplinarização e punição das pessoas.
O uso da tortura nessa dicotomia não caiu no esquecimento estando presente em sociedades atuais, no Brasil não é diferente.
Ao arrepio da lei, há sistemas informais de regras e normas que norteiam comportamentos com o uso da punição e até da tortura, como no sistema carcerário brasileiro, por exemplo.
Como bem explicita Paulo Cesar Pontes Fraga em seu artigo “Tortura contra pessoas acusadas de crimes no rio de janeiro: a funcionalidade da violência institucional e policial contra os ilegalismos”, ao reunir uma série de entrevistas de detentos sobre suas experiências em presídios cariocas:
“A experiência narrada por Nelson revela uma instituição pouco interessada em cumprir seus preceitos socioeducativos, mas extremamente preocupada em impor disciplinas, punições e organizada no sentido da homogeneização de comportamentos e impelir regras aos seus internos. Seu funcionamento era típico de estabelecimento voltado, apenas, à contenção de seus hóspedes”.
Assírios ou brasileiros, na Antiguidade ou na atualidade, no Oriente ou no Ocidente, a favor ou contra legem, se mantém o monopólio do uso da violência do Estado contra os governados para a manutenção da disciplina e da subjugação e na contenção de comportamentos contrários aos regramentos estabelecidos, quer justos ou não.
Referências
FRAGA, Paulo Cesar Pontes. Tortura contra pessoas acusadas de crimes no Rio de Janeiro: a funcionalidade da violência institucional e policial contra os ilegalismos. In: Teoria e Cultura, Revista do Mestrado em Ciências Sociais da UFJF, Juiz de Fora, v. 1, n. 2, p. 61-82, jul./dez. 2006.
Aluna: Laila Alves de Oliveira
O texto aborda de maneira direta práticas assírias principalmente em épocas de guerras. O uso da tortura, flagelo e deportação dos inimigos era algo extremamente comum na sua sociedade. Além disso, os assírios usavam da propaganda para impor suas ideias de guerras e suas ideologias, tendo bastante semelhança com algumas sociedades contemporâneas. Um exemplo dessa demonstração dessa propaganda de guerra pode ser o que acontece nos desfiles militares da Coréia do Norte. O país frenquentemente vai às ruas com seus tanques, armas e todos os tipos de objetos que poderiam ser usados em guerras, para demonstrar o seu poder bélico e militar diante das outras nações. Além, claro, de crianções de imagens superiores do seu povo e o inimigo como alguém inferior e que precisa ser derrotado.Desse modo, é importante destacar a percepção que o povo assírio já tinha naquela época sobre a capacidade que a propaganda tem e pode influenciar em um disputa.
ResponderExcluirAlém disso, podemos destacar do texto, também, algumas práticas vistas até hoje e que eram praticadas na sociedade assíria. A tortura como forma de imposição de poder, infelizmente ainda é imposta em muitas comunidades, principalmente as localizadas no Rio de Janeiro. Diversos são os casos registrados nos quais pessoas são torturadas, e muitas vezes expostas em lugares públicos, justamente com a intenção de servir de exemplo para que feitos praticados por tal indivíduo não se repita. Ainda no passado muito recente, no período militar, tais atos eram feitos como forma de silenciar uma posição através do medo e uma demonstração de poder. Em suma, atitudes tão cruéis e que fere os diretos humanos ainda persistem até hoje, séculos depois.
Referência:
https://www.youtube.com/watch?v=WmAMSzXUPMA - Propaganda da Coreia do Norte para intimidar os EUA
https://canalcienciascriminais.com.br/pena-tortura-passado-presente/
João Paulo Silva Teixeira
Matrícula: 201810165111