Tempo e história na Mesopotâmia



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O que há de mais moderno na concepção do tempo entre os mesopotâmios?
O que há de mais antigo na visão de hoje?

7 comentários:

  1. Respostas
    1. Mas qual a relação com o conceito de tempo e/ou de história dos sumérios?

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    3. Uma das características de modernidade em relação a mesopotâmia está relacionada ao campo religioso,onde era bastante diversificada, ou seja, haviam várias crenças e religiões.Uma dessas seria a divindade do Shamash que era considerado o deus do sol e da justiça.
      Anu, considerado senhor dos céus. Sin, considerado deusa da lua. E Ishtar, considerada deus da guerra e do amor.
      Uma característica de mais antigo na mesopotâmia é o código de hamurabi. O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C., pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”.
      O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. Logo, para cada ato fora da lei haveria uma punição, que acreditavam ser proporcional ao crime cometido. A pena de morte é a punição mais comum nas leis do código. Não havia a possibilidade de desculpas ou de desconhecimento das leis.
      O código de hamurabi era constituído por leis cujo sua conjuntura apresentam punições para o não cumprimento das regras estabelecidas em várias áreas como, por exemplo, relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, etc. As punições ocorriam de acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social.

      https://www.infoescola.com/historia/religiao-na-mesopotamia/
      https://www.suapesquisa.com/mesopotamia/codigo_hamurabi.htm

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    4. Mas e questão do tempo e da história debatida no texto?

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  2. O tempo está relacionado ao legado Sumério e também relacionado na tradição e cultura dos povos Semitas. Sua matriz atravessa gerações e escritas. Na Suméria, a composição escrita deixou muitas referências históricas diretas, mas poucas peças literárias a que possamos designar de historiográficas. As inscrições sumérias preocupavam-se em documentar o tempo presente visando o seu futuro conhecimento.
    o primeiro deles, é um documento proveniente de Lagash, dos arquivos de Entemena, datado de cerca de 2430 a.C., conhecido como a Inscrição de Entemena e que nos relata a disputa entre as cidades de Umma e de Lagash a propósito da fronteira comum.
    O segundo documento, trata da descrição da libertação da Suméria por Utuhegal (2116-2110 a.C.) que se encontra num texto conhecido por A Guerra dos Seis Dias, a acção desenrola-se numa série de quadros, expostos ao longo das tabuinhas
    Os tempos maus eram a consequência de um pecado cometido por Naram-Sin, que saqueara a cidade santa de Nippur, e que, consequentemente, ofendera Enlil com o sacrilégio.

    O quarto e último dos textos sumérios, é a chamada Lista dos Reis, obra claramente historiográfica cujas fontes provinham de Kish e Uruk, nela regressamos à ideia de história como sequência porquanto cada dinastia experimenta a passagem de tempos bons a tempos maus.
    https://journals.openedition.org/cultura/1308

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  3. A relação com o tempo e a historiografia na mesopotâmia teve inicio com a civilização suméria, pois foi com os sumérios que a escrita se desenvolveu e foi utilizada para diversos fins na sociedade sedentária, como na agricultura e no comércio. Foi o surgimento da escrita que marca a passagem da pré-história, caracterizado pelo modo de vida nômade para a história com o modo de vida sedentário. Outra aplicabilidade para escrita suméria era a importância de documentar o tempo presente a fim de produzir um acervo sobre acontecimentos históricos, possibilitando um maior conhecimento para as gerações futuras, dando inicio assim a uma produção histórica e ao tempo historiográfico.
    Os textos sumérios possuíam como características é a sucessão de tempos maus e tempos bons, e o que caracteriza o tempo seriam as consequências originadas do pecado cometido pelo soberano. A historiografia semita fora influenciada diretamente pelos sumérios, principalmente pela concepção linear sobre o passado, para os Babilônios e os Assírios a história era um ad infinitum, ou seja, os eventos possuíam um nexo sequencial, com a origem em um passado remoto, porém sem um meio e fim.
    Diferentemente do que alegam alguns intelectuais e principalmente o senso comum o tempo e a história não eram vistos como cíclicos por estas civilizações clássicas, eles possuíam um pensamento simular a modernidade capitalista na qual o tempo seria linear, sempre caminhando para progresso.
    A historiografia atual assim como na antiguidade busca uma reconstituição do passado para entender o presente e prever o futuro, porém como assinala Marc Bloch(2001) os temas do presente condicionam a busca pelo passado, tornando-o flexível e mutável.
    Referencias bibliográficas:
    BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 2001.
    TURINE,Leide. A crítica da história linear e da ideia de progresso: Um dialogo com Walter Benjamim e Edward Thompson.
    POZZER, Maria. Escritas e escribas:o cuneiforme no antigo Oriente Próximo.

    Nome: Gabriel Lopes Ruiz.
    Matricula:201810165811

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