Uma das características de modernidade em relação a mesopotâmia está relacionada ao campo religioso,onde era bastante diversificada, ou seja, haviam várias crenças e religiões.Uma dessas seria a divindade do Shamash que era considerado o deus do sol e da justiça. Anu, considerado senhor dos céus. Sin, considerado deusa da lua. E Ishtar, considerada deus da guerra e do amor. Uma característica de mais antigo na mesopotâmia é o código de hamurabi. O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C., pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. Logo, para cada ato fora da lei haveria uma punição, que acreditavam ser proporcional ao crime cometido. A pena de morte é a punição mais comum nas leis do código. Não havia a possibilidade de desculpas ou de desconhecimento das leis. O código de hamurabi era constituído por leis cujo sua conjuntura apresentam punições para o não cumprimento das regras estabelecidas em várias áreas como, por exemplo, relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, etc. As punições ocorriam de acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social.
O tempo está relacionado ao legado Sumério e também relacionado na tradição e cultura dos povos Semitas. Sua matriz atravessa gerações e escritas. Na Suméria, a composição escrita deixou muitas referências históricas diretas, mas poucas peças literárias a que possamos designar de historiográficas. As inscrições sumérias preocupavam-se em documentar o tempo presente visando o seu futuro conhecimento. o primeiro deles, é um documento proveniente de Lagash, dos arquivos de Entemena, datado de cerca de 2430 a.C., conhecido como a Inscrição de Entemena e que nos relata a disputa entre as cidades de Umma e de Lagash a propósito da fronteira comum. O segundo documento, trata da descrição da libertação da Suméria por Utuhegal (2116-2110 a.C.) que se encontra num texto conhecido por A Guerra dos Seis Dias, a acção desenrola-se numa série de quadros, expostos ao longo das tabuinhas Os tempos maus eram a consequência de um pecado cometido por Naram-Sin, que saqueara a cidade santa de Nippur, e que, consequentemente, ofendera Enlil com o sacrilégio.
O quarto e último dos textos sumérios, é a chamada Lista dos Reis, obra claramente historiográfica cujas fontes provinham de Kish e Uruk, nela regressamos à ideia de história como sequência porquanto cada dinastia experimenta a passagem de tempos bons a tempos maus. https://journals.openedition.org/cultura/1308
A relação com o tempo e a historiografia na mesopotâmia teve inicio com a civilização suméria, pois foi com os sumérios que a escrita se desenvolveu e foi utilizada para diversos fins na sociedade sedentária, como na agricultura e no comércio. Foi o surgimento da escrita que marca a passagem da pré-história, caracterizado pelo modo de vida nômade para a história com o modo de vida sedentário. Outra aplicabilidade para escrita suméria era a importância de documentar o tempo presente a fim de produzir um acervo sobre acontecimentos históricos, possibilitando um maior conhecimento para as gerações futuras, dando inicio assim a uma produção histórica e ao tempo historiográfico. Os textos sumérios possuíam como características é a sucessão de tempos maus e tempos bons, e o que caracteriza o tempo seriam as consequências originadas do pecado cometido pelo soberano. A historiografia semita fora influenciada diretamente pelos sumérios, principalmente pela concepção linear sobre o passado, para os Babilônios e os Assírios a história era um ad infinitum, ou seja, os eventos possuíam um nexo sequencial, com a origem em um passado remoto, porém sem um meio e fim. Diferentemente do que alegam alguns intelectuais e principalmente o senso comum o tempo e a história não eram vistos como cíclicos por estas civilizações clássicas, eles possuíam um pensamento simular a modernidade capitalista na qual o tempo seria linear, sempre caminhando para progresso. A historiografia atual assim como na antiguidade busca uma reconstituição do passado para entender o presente e prever o futuro, porém como assinala Marc Bloch(2001) os temas do presente condicionam a busca pelo passado, tornando-o flexível e mutável. Referencias bibliográficas: BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 2001. TURINE,Leide. A crítica da história linear e da ideia de progresso: Um dialogo com Walter Benjamim e Edward Thompson. POZZER, Maria. Escritas e escribas:o cuneiforme no antigo Oriente Próximo.
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ResponderExcluirMas qual a relação com o conceito de tempo e/ou de história dos sumérios?
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ExcluirUma das características de modernidade em relação a mesopotâmia está relacionada ao campo religioso,onde era bastante diversificada, ou seja, haviam várias crenças e religiões.Uma dessas seria a divindade do Shamash que era considerado o deus do sol e da justiça.
ExcluirAnu, considerado senhor dos céus. Sin, considerado deusa da lua. E Ishtar, considerada deus da guerra e do amor.
Uma característica de mais antigo na mesopotâmia é o código de hamurabi. O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C., pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”.
O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. Logo, para cada ato fora da lei haveria uma punição, que acreditavam ser proporcional ao crime cometido. A pena de morte é a punição mais comum nas leis do código. Não havia a possibilidade de desculpas ou de desconhecimento das leis.
O código de hamurabi era constituído por leis cujo sua conjuntura apresentam punições para o não cumprimento das regras estabelecidas em várias áreas como, por exemplo, relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, etc. As punições ocorriam de acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social.
https://www.infoescola.com/historia/religiao-na-mesopotamia/
https://www.suapesquisa.com/mesopotamia/codigo_hamurabi.htm
Mas e questão do tempo e da história debatida no texto?
ExcluirO tempo está relacionado ao legado Sumério e também relacionado na tradição e cultura dos povos Semitas. Sua matriz atravessa gerações e escritas. Na Suméria, a composição escrita deixou muitas referências históricas diretas, mas poucas peças literárias a que possamos designar de historiográficas. As inscrições sumérias preocupavam-se em documentar o tempo presente visando o seu futuro conhecimento.
ResponderExcluiro primeiro deles, é um documento proveniente de Lagash, dos arquivos de Entemena, datado de cerca de 2430 a.C., conhecido como a Inscrição de Entemena e que nos relata a disputa entre as cidades de Umma e de Lagash a propósito da fronteira comum.
O segundo documento, trata da descrição da libertação da Suméria por Utuhegal (2116-2110 a.C.) que se encontra num texto conhecido por A Guerra dos Seis Dias, a acção desenrola-se numa série de quadros, expostos ao longo das tabuinhas
Os tempos maus eram a consequência de um pecado cometido por Naram-Sin, que saqueara a cidade santa de Nippur, e que, consequentemente, ofendera Enlil com o sacrilégio.
O quarto e último dos textos sumérios, é a chamada Lista dos Reis, obra claramente historiográfica cujas fontes provinham de Kish e Uruk, nela regressamos à ideia de história como sequência porquanto cada dinastia experimenta a passagem de tempos bons a tempos maus.
https://journals.openedition.org/cultura/1308
A relação com o tempo e a historiografia na mesopotâmia teve inicio com a civilização suméria, pois foi com os sumérios que a escrita se desenvolveu e foi utilizada para diversos fins na sociedade sedentária, como na agricultura e no comércio. Foi o surgimento da escrita que marca a passagem da pré-história, caracterizado pelo modo de vida nômade para a história com o modo de vida sedentário. Outra aplicabilidade para escrita suméria era a importância de documentar o tempo presente a fim de produzir um acervo sobre acontecimentos históricos, possibilitando um maior conhecimento para as gerações futuras, dando inicio assim a uma produção histórica e ao tempo historiográfico.
ResponderExcluirOs textos sumérios possuíam como características é a sucessão de tempos maus e tempos bons, e o que caracteriza o tempo seriam as consequências originadas do pecado cometido pelo soberano. A historiografia semita fora influenciada diretamente pelos sumérios, principalmente pela concepção linear sobre o passado, para os Babilônios e os Assírios a história era um ad infinitum, ou seja, os eventos possuíam um nexo sequencial, com a origem em um passado remoto, porém sem um meio e fim.
Diferentemente do que alegam alguns intelectuais e principalmente o senso comum o tempo e a história não eram vistos como cíclicos por estas civilizações clássicas, eles possuíam um pensamento simular a modernidade capitalista na qual o tempo seria linear, sempre caminhando para progresso.
A historiografia atual assim como na antiguidade busca uma reconstituição do passado para entender o presente e prever o futuro, porém como assinala Marc Bloch(2001) os temas do presente condicionam a busca pelo passado, tornando-o flexível e mutável.
Referencias bibliográficas:
BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 2001.
TURINE,Leide. A crítica da história linear e da ideia de progresso: Um dialogo com Walter Benjamim e Edward Thompson.
POZZER, Maria. Escritas e escribas:o cuneiforme no antigo Oriente Próximo.
Nome: Gabriel Lopes Ruiz.
Matricula:201810165811