Uma sociedade totalmente hierarquizada, onde os mais abastados tinham sues cultos e rituais próprios, ou oficiais, enquanto a população em geral não conseguiu deixar lastro de como se dava sua passagem para o reino de Osíris, apesar de especular-se a existência de algum ritual após a morte destes. Toda esta hierarquia aparece também na relação sexista, onde existiam funções diferenciadas entre os sacerdotes e sacerdotisas, o próprio acesso a uma mulher como faraó era ínfimo, com algumas poucas exceções como no caso da rainha e faraó Hatshepsut a ascensão a esta posição era preponderantemente masculina. As próprias narrativas míticas mostram estes aspectos, mesmo quando toda história é realizada e sua narrativa central tem em Ísis os principais feitos o mito pertence à Osiris. Um fato peculiar é a demasiada espiritualidade e culto aos deuses e aos faraós, uma forma de ratificar e lembra o lugar de cada indivíduo na sociedade. Fato este que legitima a autoridade do faraó, pois este é deu linhagem divina a continuidade divina dos faraós que sucederam a Hórus logo o próprio deus em terra. O poder e influência de certas divindades eram postas de forma política para a legitimação de certas políticas e comportamentos, afinal se o mito de determinada divindade fosse de encontro as decisões do faraó, este deveria elencar outra divindade que o amparasse em suas decisões. A religiosidade, cultos e mitos é o fulcro desta sociedade, onde em seus rituais as estátuas que são adoradas são a própria essência dos deuses que encontram-se nelas. Podemos observar que passados milênios ainda encontramos alguns resquícios destas práticas, simpatias para o amor, para algum problema de saúde, etc., até hoje são utilizados assim como o foi no Egito Todavia, é fascinante a história egípcia mesmo com tantas lacunas. Acredito que o fato dos acontecimentos históricos virem por um prisma eurocêntrico exista uma certa frivolidade na narrativa e desdobramentos desta monumental e grandiosa sociedade. Uma civilização, em África, que durante milênios teve, e ainda tem, uma importância grandiosa podendo ser considerada a protagonista em questões de desenvolvimento e tecnologia, pode abalar a narrativa de uma Europa como grande o celeiro da humanidade. FRancisco Severo - Antiguidade Oriental - 201820481314
Um comportamento com uma característica moderna expresso na religião egípcia é o fato da figura feminina poder exercer a função de faraó, ou seja, a função de principal líder religioso e de representação divina, e de sacerdotisa. O costume é ver as figuras femininas na antiguidade submissas a uma figura masculina e raramente em uma posição em que exercem uma real posição de poder influência, mas no antigo Egito, apesar de ser uma sociedade hierarquizada que possuía distinções bem especificadas de funções entre os homens e as mulheres, podemos observar uma coisa que, no Brasil, só vai ocorrer quando Dilma Rousseff é eleita presidente em 31 de outubro de 2010, uma mulher exercendo a função de principal poder político. Podemos observar que uma característica antiga que prevalece na religiosidade atual é a influência que ela ainda exerce sobre a sociedade. No antigo Egito podemos perceber como a religiosidade influenciava em toda a estrutura do império, uma vez que o faraó era representação divina na terra e na vida cotidiana, com os rituais em homenagem aos deuses e no modo de como se tinha uma concepção sobre o ser humano, que era constituído pelo corpo, pela duplicata, pelo coração, pelo nome, pela sombra e pelo Akh, e de como ela influenciaria na vida após a morte, como notamos no texto “O LIVRO DOS MORTOS DO ANTIGO EGITO E A CONSTITUIÇÃO DO SER” de Artur da Silva Rodrigues. Na sociedade atual vemos que os conceitos e as regras morais de uma religiosidade dominante (a cristã) ainda influenciam o comportamento social, com uma visão que limita o comportamento feminino ao passo que dá liberdade ao masculino e que também influencia as leis que regem essa sociedade, por exemplo a legalização do aborto, que é vista como uma questão religiosa e não de saúde pública.
A religiosidade atual ainda carrega vários aspectos semelhantes a religião do antigo Egito, dentre eles me chama a atenção os mitos e contos transmitirem ensinamentos e concepções e valores éticos. Assim como em diversas passagens da Bíblia cristã, os contos egípcios carregavam uma moral, trazia valores éticos e morais que deveriam ser ensinados e repassados através das gerações. Esses valores acabam por ser a base da formação cultural e social da sociedade, assim como aconteceu com países cristãos, os valores religiosos se tornaram a base dos valores da sociedade. O tamanho do poder da religiosidade egípcia fica explicito na hierarquização da sua sociedade que, mesmo possuindo uma discrepância social enorme entre o faraó e seus sacerdotes e a população egípcia comum, para ambos a importância dos cultos e templos é clara. Cada casa possuía um local para adoração das divindades e cada cidade possuía seu próprio deus protetor. Além disso, a mumificação, que é uma das características culturais egípcias mais conhecidas no mundo estava extremamente ligada a religiosidade. Como vemos no artigo “Religião Egípcia”, o costume de mumificação se inicia através da noção de vida após a morte. Para os egípcios a vida terrena era apenas uma etapa de uma jornada que teria continuidade e essa continuidade estava estreitamente ligada com a preservação de seu corpo na terra. Em contraste com a antiguidade de algumas características, a religiosidade egípcia apresenta a mulher em um papel poderoso e muitas vezes superior ao homem. A posição e importância da mulher tanto nos mitos e contos quanto na própria hierarquização da sociedade com certeza é um ponto moderno em meio a religiosidade do Egito antigo.
Uma sociedade totalmente hierarquizada, na qual os mais abastados tinham seus cultos e rituais próprios e oficiais, enquanto a população em geral não conseguiu deixar lastro de como se dava sua passagem para o reino de Osíris, apesar de especular-se a existência de algum ritual após a morte destes. Toda esta hierarquia aparece também na relação sexista, onde existiam funções diferenciadas entre os sacerdotes e sacerdotisas, o próprio acesso a uma mulher como faraó era ínfimo, com algumas poucas exceções como no caso da rainha e faraó Hatshepsut a ascensão a esta posição era preponderantemente masculina. As próprias narrativas míticas mostram estes aspectos, mesmo quando toda história é realizada e sua narrativa central tem em Ísis os principais feitos o mito pertence à Osiris. Um fato peculiar é a demasiada espiritualidade e culto aos deuses e aos faraós, uma forma de ratificar e lembra o lugar de cada indivíduo na sociedade. Fato este que legitima a autoridade do faraó, pois este é deu linhagem divina a continuidade divina dos faraós que sucederam a Hórus logo o próprio deus em terra. Eliade (1983, p.111) nos informa ainda que segundo eles, tudo aquilo que existe – fenômenos naturais, plantas, calendário, escrita, rituais, etc – foram criados no tempo inicial – o tempo de Ra. São os modelos que devem ser imitados. O poder e influência de certas divindades eram postas de forma política para a legitimação de certas políticas e comportamentos, afinal se o mito de determinada divindade fosse de encontro as decisões do faraó, este deveria elencar outra divindade que o amparasse em suas decisões. A religiosidade, cultos e mitos é o fulcro desta sociedade, onde em seus rituais as estátuas que são adoradas são a própria essência dos deuses que encontram-se nelas. Podemos observar que passados milênios ainda encontramos alguns resquícios destas práticas, simpatias para o amor, para algum problema de saúde, etc., até hoje são utilizados assim como o foi no Egito Todavia, é fascinante a história egípcia mesmo com tantas lacunas. Acredita-se que o fato dos acontecimentos históricos virem por um prisma eurocêntrico exista uma certa frivolidade na narrativa e desdobramentos desta monumental e grandiosa sociedade. “Os antigos egípcios deixaram um rico legado, o qual, além de monumentos bem preservados, artefatos e restos humanos, inclui uma extensa literatura religiosa e secular. Todas essas fontes nos possibilitam compreender e interpretar ideias e conceitos que, em alguns casos, se originaram há 5000 anos. ” (DAVID, 2011, p.40). Uma civilização, em África, que durante milênios teve, e ainda tem, uma importância grandiosa podendo ser considerada a protagonista em questões de desenvolvimento e tecnologia, pode abalar a narrativa de uma Europa como grande o celeiro da humanidade. Referências DAVID, Rosalie. Religião e magia no Antigo Egito. Tradução de Ângela Machado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. ELIADE, Mircea. História das crenças e idéias religiosas. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1983. Francisco Severo - Antiguidade Oriental - 201820481314
A religião egípcia era composta de vários deuses, eles eram politeístas, norteados pelos conceitos de Maat (viver uma vida correta) e Heka( magia e sua importância na manifestação do poder divino). A concepção da origem do mundo era o resultado da força dos Deuses. Esses Deuses podiam ter a forma humana (antropomórfica), de animais (ou zoomórficas), ou uma mistura de ambas, meio animal e humano (antropozoomórfica) e tinham o poder e importância que variavam conforme as mudanças políticas de cada reinado. Alguns reis e rainhas inclusive se Utilizavam da Teogamia (filiação resultado de união divina) para justificar sua ascensão e permanência no poder. O Faraó era um representante dos deuses na terra e quando morria podia ser cultuado como um Deus mas, haviam os que queriam ser cultuados ainda em vida e para tanto se valiam de um nascimento divino (concebido diretamente de um deus como foi o caso de Ramsés II. Essa estratégia diminuía conflitos e torna legítimo por exemplo quem não estivesse na linha direta de ascensão do trono. A religião norteava cada espaço no Egito e se misturava com o poder que o Rio Nilo também tinha sobre a população, afinal tudo no Egito girava ao redor de sua cheias . O templo era o principal local e onde se realizavam os cultos aos deuses e aos faraós falecidos. O sacerdote era figura importantíssima responsável por oferendas, rituais e práticas funerárias. No Egito havia uma preocupação muito grande com a vida pós a morte, com a conservação dos corpos. O corpo era a morada da alma e deveria ser conservado. Desenvolveram processos para mumificação preservando cadáveres anos após anos. Podemos ver inúmeras dessas múmias ainda conservadas nos dias de hoje e pela pompa do sepultamento temos como descobrir a posição ocupada por estes mortos, desde o faraó até seu servo. Todos tinham que prestar conta no tribunal de Osíris onde o coração era pesado e deveria ser leve como uma pena para que na próxima existência o morto pudesse usufruir das regalias que possuía anteriormente. Haviam muitos ritos e práticas mágicas como encantamentos para o amor (aliás, diga-se de passagem, nada mais atual do que a crença da mágica interferindo nos relacionamentos) e rituais funerários. As mulheres egípcias tinham praticamente os mesmos direitos que os homens e estavam presentes em muitos papéis de poder incluindo o de sacerdotes e, algumas vezes, no de faraó (como foi o caso de Hatshepsut e Cleópatra). Esse papel feminino, que não era visto em civilizações da época, pode ser considerado o lado mais moderno na civilização egípcia. No mito do Deus Osíris, por exemplo, sua esposa, Ísis, tinha viés de protagonista (a saga para a ressuscitação de Osíris e a geração de um herdeiro prova isso). Por tudo isso ainda existe uma fascinação por essa civilização. Suas múmias foram levadas pra várias partes do mundo e seus túmulos foram saqueados, por uns, tanto quanto estudados por outros.
Por Denise Rodrigues da Silva matrícula UERJ 201820483014 Bibliografia: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/a-morte-no-egito-antigo.htm https://cpantiguidade.wordpress.com/2009/10/30/a-teogamia-no-egito-antigo-recurso-de-legitimacao-de-poder/ https://antigoegito.org/mulheres-egipcias/ Julio Gralha, “Os Egípcios” em FUNARI,Pedro Paulo [org.] ‘’religiões que o mundo esqueceu” São Paulo: Contexto, 2012
A respeito da religiosidade atual e sobre o que ela carrega da antiguidade, me chama a atenção a relação como ambas buscam a vida eterna, sendo assim, necessário se comprometer com os dogmas religiosos de ambas para alcançar esse direito, no caso dos egípcios, era utilizada a mumificação, pois eles acreditavam que o corpo precisaria estar em bom estado para que o indivíduo pudesse existir no pós morte:
“corpo deveria ser mumificado para que a vida póstuma fosse garantida. O processo de mumificação fazia com que os corpos mortos não se putrefizessem e se desintegrassem. Esta manutenção do corpo era fundamental, pois acreditava-se que as demais partes do indivíduo apenas continuariam a existir caso o corpo fosse preservado.” [Thiago Henrique Pereira Ribeiro]- http://seer.ufms.br/index.php/fatver/article/download/1293/819
Além da questão supracitada, cabe ressaltar como a religião egípcia estava conectada diretamente ao espaço geográfico, já que algumas cidades do Egito possuíam “tríades”, três deuses que eram os bastiões da cidade. Tal cenário se assemelha muito a noção de “padroeiro” que é empregado aos santos, sendo assim, Nossa Senhora da Conceição é a padroeira de Angra, assim como, Ptah era o “deus local” da cidade de Mênfis. Por fim, ao analisarmos a religião atual podemos ver como a mesma ainda tem influência sobre a nossa sociedade, seja impondo uma “moral” pautada em dogmas, dizendo o que pode ou não fazer para gozar da vida eterna, ou podemos ver essa influência em questões que estão menos relacionadas a própria religião, designando entidades para reapresentarem o local onde vivemos. Já quando pensamos no que havia de moderno na religião egípcia cabe apontar como a mesma pode ver a mulher como protagonista de alguns episódios, como o de Ísis, que ressuscitou Osíris duas vezes, sendo assim, responsável pela origem dos Faraós, já que seu filho com Osíris , Hórus(que fora concebido após a segunda ressurreição de Osíris), se tornaria o primeiro na linhagem dos faraós. Além do mito de Ísis, podemos achar indícios de mulheres como protagonistas no Egito quando vemos que houveram faraós mulheres, logo, uma mulher poderia ser uma líder política e religiosa no Egito. Tal ideia parece distante de nós, já que quando uma mulher chega ao poder político ainda nos choca, e quando no âmbito religioso, é possível identificar que não é permitido que uma mulher exerça a função de líder dentro do cristianismo, como papa.
Gabriel Klippel Andrade Gomes Matrícula:201810291911
Podemos apontar diversas similaridades de expressão religiosa no antigo Egito e as presentes atualmente, gostaria de destacar duas. Primeiramente a importância do rito de passagem entre a vida e a morte ainda que sejam feitas de forma diferente podemos perceber uma importância grande na nossa sociedade de se realizar funerais e enterros, sendo isto também muito importante para a civilização egípcia antiga que o fazia mesmo entre as pessoas mais pobres. Segundo a questão da realização de feitiços e encantamentos para conseguir algo é ainda alto comum atualmente embora com o véu da superstição como por exemplo utilizar determinada cor durante o ano novo para atrair o que deseja. Em relação aos aspectos modernos dentro da religiosidade egípcia é interessante destacar a importância feminina dentro dos seus ritos e crenças, algo que é ainda hoje vetado em religiões de grande expressividade. Mulheres podiam ser líderes religiosas e políticas no Egito enquanto no cristianismo protestante por exemplo ainda é negado as mulheres o posto de pastoras ou de exercer alguma autoridade religiosa. Fontes: https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/a-mulher-no-antigo-egito.htm DAVID, Rosalie. Religião e Magia no Antigo Egito. São Paulo: Difel, 2011.
Podemos apontar diversas similaridades de expressão religiosa no antigo Egito e as presentes atualmente, gostaria de destacar duas. Primeiramente a importância do rito de passagem entre a vida e a morte ainda que sejam feitas de forma diferente podemos perceber uma importância grande na nossa sociedade de se realizar funerais e enterros, sendo isto também muito importante para a civilização egípcia antiga que o fazia mesmo entre as pessoas mais pobres. Segundo a questão da realização de feitiços e encantamentos para conseguir algo é ainda alto comum atualmente embora com o véu da superstição como por exemplo utilizar determinada cor durante o ano novo para atrair o que deseja, ou ainda encontrar um gato preto na rua e quebrar um espelho significando um sinal de azar. Em relação aos aspectos modernos dentro da religiosidade egípcia é interessante destacar a importância feminina dentro dos seus ritos e crenças, algo que é ainda hoje vetado em religiões de grande expressividade. Mulheres podiam ser líderes religiosas e políticas no Egito e de fato algumas foram até faraós, enquanto no cristianismo protestante por exemplo ainda é negado as mulheres o posto de pastoras ou de exercer alguma autoridade religiosa. No catolicismo também mulheres não podem chegar ao mais alto posto na hierarquia religiosa, e da mesma forma isso é negado a elas nas maiores religiões atuais além do cristianismo que colocam as mulheres em posição claramente inferior a masculina. Fontes: https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/a-mulher-no-antigo-egito.htm https://didinooz.blogspot.com/2015/07/lista-de-9-mulheres-faraos-do-antigo.html?m=1 DAVID, Rosalie. Religião e Magia no Antigo Egito. São Paulo: Difel, 2011.
Uma sociedade totalmente hierarquizada, onde os mais abastados tinham sues cultos e rituais próprios, ou oficiais, enquanto a população em geral não conseguiu deixar lastro de como se dava sua passagem para o reino de Osíris, apesar de especular-se a existência de algum ritual após a morte destes. Toda esta hierarquia aparece também na relação sexista, onde existiam funções diferenciadas entre os sacerdotes e sacerdotisas, o próprio acesso a uma mulher como faraó era ínfimo, com algumas poucas exceções como no caso da rainha e faraó Hatshepsut a ascensão a esta posição era preponderantemente masculina. As próprias narrativas míticas mostram estes aspectos, mesmo quando toda história é realizada e sua narrativa central tem em Ísis os principais feitos o mito pertence à Osiris.
ResponderExcluirUm fato peculiar é a demasiada espiritualidade e culto aos deuses e aos faraós, uma forma de ratificar e lembra o lugar de cada indivíduo na sociedade. Fato este que legitima a autoridade do faraó, pois este é deu linhagem divina a continuidade divina dos faraós que sucederam a Hórus logo o próprio deus em terra. O poder e influência de certas divindades eram postas de forma política para a legitimação de certas políticas e comportamentos, afinal se o mito de determinada divindade fosse de encontro as decisões do faraó, este deveria elencar outra divindade que o amparasse em suas decisões.
A religiosidade, cultos e mitos é o fulcro desta sociedade, onde em seus rituais as estátuas que são adoradas são a própria essência dos deuses que encontram-se nelas. Podemos observar que passados milênios ainda encontramos alguns resquícios destas práticas, simpatias para o amor, para algum problema de saúde, etc., até hoje são utilizados assim como o foi no Egito
Todavia, é fascinante a história egípcia mesmo com tantas lacunas. Acredito que o fato dos acontecimentos históricos virem por um prisma eurocêntrico exista uma certa frivolidade na narrativa e desdobramentos desta monumental e grandiosa sociedade. Uma civilização, em África, que durante milênios teve, e ainda tem, uma importância grandiosa podendo ser considerada a protagonista em questões de desenvolvimento e tecnologia, pode abalar a narrativa de uma Europa como grande o celeiro da humanidade.
FRancisco Severo - Antiguidade Oriental - 201820481314
Um comportamento com uma característica moderna expresso na religião egípcia é o fato da figura feminina poder exercer a função de faraó, ou seja, a função de principal líder religioso e de representação divina, e de sacerdotisa. O costume é ver as figuras femininas na antiguidade submissas a uma figura masculina e raramente em uma posição em que exercem uma real posição de poder influência, mas no antigo Egito, apesar de ser uma sociedade hierarquizada que possuía distinções bem especificadas de funções entre os homens e as mulheres, podemos observar uma coisa que, no Brasil, só vai ocorrer quando Dilma Rousseff é eleita presidente em 31 de outubro de 2010, uma mulher exercendo a função de principal poder político.
ResponderExcluirPodemos observar que uma característica antiga que prevalece na religiosidade atual é a influência que ela ainda exerce sobre a sociedade. No antigo Egito podemos perceber como a religiosidade influenciava em toda a estrutura do império, uma vez que o faraó era representação divina na terra e na vida cotidiana, com os rituais em homenagem aos deuses e no modo de como se tinha uma concepção sobre o ser humano, que era constituído pelo corpo, pela duplicata, pelo coração, pelo nome, pela sombra e pelo Akh, e de como ela influenciaria na vida após a morte, como notamos no texto “O LIVRO DOS MORTOS DO ANTIGO EGITO E A CONSTITUIÇÃO DO SER” de Artur da Silva Rodrigues. Na sociedade atual vemos que os conceitos e as regras morais de uma religiosidade dominante (a cristã) ainda influenciam o comportamento social, com uma visão que limita o comportamento feminino ao passo que dá liberdade ao masculino e que também influencia as leis que regem essa sociedade, por exemplo a legalização do aborto, que é vista como uma questão religiosa e não de saúde pública.
Referência Bibliográfica:
http://simporiente2018proximo.blogspot.com/p/artur-da-silva-rodrigues.html
Luana Cantalice Dias/201810163611
A religiosidade atual ainda carrega vários aspectos semelhantes a religião do antigo Egito, dentre eles me chama a atenção os mitos e contos transmitirem ensinamentos e concepções e valores éticos. Assim como em diversas passagens da Bíblia cristã, os contos egípcios carregavam uma moral, trazia valores éticos e morais que deveriam ser ensinados e repassados através das gerações. Esses valores acabam por ser a base da formação cultural e social da sociedade, assim como aconteceu com países cristãos, os valores religiosos se tornaram a base dos valores da sociedade. O tamanho do poder da religiosidade egípcia fica explicito na hierarquização da sua sociedade que, mesmo possuindo uma discrepância social enorme entre o faraó e seus sacerdotes e a população egípcia comum, para ambos a importância dos cultos e templos é clara. Cada casa possuía um local para adoração das divindades e cada cidade possuía seu próprio deus protetor. Além disso, a mumificação, que é uma das características culturais egípcias mais conhecidas no mundo estava extremamente ligada a religiosidade. Como vemos no artigo “Religião Egípcia”, o costume de mumificação se inicia através da noção de vida após a morte. Para os egípcios a vida terrena era apenas uma etapa de uma jornada que teria continuidade e essa continuidade estava estreitamente ligada com a preservação de seu corpo na terra.
ResponderExcluirEm contraste com a antiguidade de algumas características, a religiosidade egípcia apresenta a mulher em um papel poderoso e muitas vezes superior ao homem. A posição e importância da mulher tanto nos mitos e contos quanto na própria hierarquização da sociedade com certeza é um ponto moderno em meio a religiosidade do Egito antigo.
Referência:https://historiadomundo.uol.com.br/egipcia/religiao-egipcia.htm
Comentários no caminho certo! Mas olhem a questão das referências. =)
ResponderExcluirUma sociedade totalmente hierarquizada, na qual os mais abastados tinham seus cultos e rituais próprios e oficiais, enquanto a população em geral não conseguiu deixar lastro de como se dava sua passagem para o reino de Osíris, apesar de especular-se a existência de algum ritual após a morte destes. Toda esta hierarquia aparece também na relação sexista, onde existiam funções diferenciadas entre os sacerdotes e sacerdotisas, o próprio acesso a uma mulher como faraó era ínfimo, com algumas poucas exceções como no caso da rainha e faraó Hatshepsut a ascensão a esta posição era preponderantemente masculina. As próprias narrativas míticas mostram estes aspectos, mesmo quando toda história é realizada e sua narrativa central tem em Ísis os principais feitos o mito pertence à Osiris.
ResponderExcluirUm fato peculiar é a demasiada espiritualidade e culto aos deuses e aos faraós, uma forma de ratificar e lembra o lugar de cada indivíduo na sociedade. Fato este que legitima a autoridade do faraó, pois este é deu linhagem divina a continuidade divina dos faraós que sucederam a Hórus logo o próprio deus em terra. Eliade (1983, p.111) nos informa ainda que segundo eles, tudo aquilo que existe – fenômenos naturais, plantas, calendário, escrita, rituais, etc – foram criados no tempo inicial – o tempo de Ra. São os modelos que devem ser imitados. O poder e influência de certas divindades eram postas de forma política para a legitimação de certas políticas e comportamentos, afinal se o mito de determinada divindade fosse de encontro as decisões do faraó, este deveria elencar outra divindade que o amparasse em suas decisões.
A religiosidade, cultos e mitos é o fulcro desta sociedade, onde em seus rituais as estátuas que são adoradas são a própria essência dos deuses que encontram-se nelas. Podemos observar que passados milênios ainda encontramos alguns resquícios destas práticas, simpatias para o amor, para algum problema de saúde, etc., até hoje são utilizados assim como o foi no Egito
Todavia, é fascinante a história egípcia mesmo com tantas lacunas. Acredita-se que o fato dos acontecimentos históricos virem por um prisma eurocêntrico exista uma certa frivolidade na narrativa e desdobramentos desta monumental e grandiosa sociedade. “Os antigos egípcios deixaram um rico legado, o qual, além de monumentos bem preservados, artefatos e restos humanos, inclui uma extensa literatura religiosa e secular. Todas essas fontes nos possibilitam compreender e interpretar ideias e conceitos que, em alguns casos, se originaram há 5000 anos. ” (DAVID, 2011, p.40). Uma civilização, em África, que durante milênios teve, e ainda tem, uma importância grandiosa podendo ser considerada a protagonista em questões de desenvolvimento e tecnologia, pode abalar a narrativa de uma Europa como grande o celeiro da humanidade.
Referências
DAVID, Rosalie. Religião e magia no Antigo Egito. Tradução de Ângela Machado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
ELIADE, Mircea. História das crenças e idéias religiosas. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1983.
Francisco Severo - Antiguidade Oriental - 201820481314
A religião egípcia era composta de vários deuses, eles eram politeístas, norteados pelos conceitos de Maat (viver uma vida correta) e Heka( magia e sua importância na manifestação do poder divino). A concepção da origem do mundo era o resultado da força dos Deuses. Esses Deuses podiam ter a forma humana (antropomórfica), de animais (ou zoomórficas), ou uma mistura de ambas, meio animal e humano (antropozoomórfica) e tinham o poder e importância que variavam conforme as mudanças políticas de cada reinado. Alguns reis e rainhas inclusive se Utilizavam da Teogamia (filiação resultado de união divina) para justificar sua ascensão e permanência no poder.
ResponderExcluirO Faraó era um representante dos deuses na terra e quando morria podia ser cultuado como um Deus mas, haviam os que queriam ser cultuados ainda em vida e para tanto se valiam de um nascimento divino (concebido diretamente de um deus como foi o caso de Ramsés II. Essa estratégia diminuía conflitos e torna legítimo por exemplo quem não estivesse na linha direta de ascensão do trono. A religião norteava cada espaço no Egito e se misturava com o poder que o Rio Nilo também tinha sobre a população, afinal tudo no Egito girava ao redor de sua cheias .
O templo era o principal local e onde se realizavam os cultos aos deuses e aos faraós falecidos. O sacerdote era figura importantíssima responsável por oferendas, rituais e práticas funerárias. No Egito havia uma preocupação muito grande com a vida pós a morte, com a conservação dos corpos. O corpo era a morada da alma e deveria ser conservado. Desenvolveram processos para mumificação preservando cadáveres anos após anos. Podemos ver inúmeras dessas múmias ainda conservadas nos dias de hoje e pela pompa do sepultamento temos como descobrir a posição ocupada por estes mortos, desde o faraó até seu servo. Todos tinham que prestar conta no tribunal de Osíris onde o coração era pesado e deveria ser leve como uma pena para que na próxima existência o morto pudesse usufruir das regalias que possuía anteriormente.
Haviam muitos ritos e práticas mágicas como encantamentos para o amor (aliás, diga-se de passagem, nada mais atual do que a crença da mágica interferindo nos relacionamentos) e rituais funerários.
As mulheres egípcias tinham praticamente os mesmos direitos que os homens e estavam presentes em muitos papéis de poder incluindo o de sacerdotes e, algumas vezes, no de faraó (como foi o caso de Hatshepsut e Cleópatra). Esse papel feminino, que não era visto em civilizações da época, pode ser considerado o lado mais moderno na civilização egípcia. No mito do Deus Osíris, por exemplo, sua esposa, Ísis, tinha viés de protagonista (a saga para a ressuscitação de Osíris e a geração de um herdeiro prova isso). Por tudo isso ainda existe uma fascinação por essa civilização. Suas múmias foram levadas pra várias partes do mundo e seus túmulos foram saqueados, por uns, tanto quanto estudados por outros.
Por Denise Rodrigues da Silva matrícula UERJ 201820483014
Bibliografia:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/a-morte-no-egito-antigo.htm
https://cpantiguidade.wordpress.com/2009/10/30/a-teogamia-no-egito-antigo-recurso-de-legitimacao-de-poder/
https://antigoegito.org/mulheres-egipcias/
Julio Gralha, “Os Egípcios” em FUNARI,Pedro Paulo [org.] ‘’religiões que o mundo esqueceu” São Paulo: Contexto, 2012
A respeito da religiosidade atual e sobre o que ela carrega da antiguidade, me chama a atenção a relação como ambas buscam a vida eterna, sendo assim, necessário se comprometer com os dogmas religiosos de ambas para alcançar esse direito, no caso dos egípcios, era utilizada a mumificação, pois eles acreditavam que o corpo precisaria estar em bom estado para que o indivíduo pudesse existir no pós morte:
ResponderExcluir“corpo deveria ser mumificado para que a vida póstuma fosse garantida. O
processo de mumificação fazia com que os corpos mortos não se putrefizessem e se
desintegrassem. Esta manutenção do corpo era fundamental, pois acreditava-se que as
demais partes do indivíduo apenas continuariam a existir caso o corpo fosse preservado.”
[Thiago Henrique Pereira Ribeiro]- http://seer.ufms.br/index.php/fatver/article/download/1293/819
Além da questão supracitada, cabe ressaltar como a religião egípcia estava conectada diretamente ao espaço geográfico, já que algumas cidades do Egito possuíam “tríades”, três deuses que eram os bastiões da cidade. Tal cenário se assemelha muito a noção de “padroeiro” que é empregado aos santos, sendo assim, Nossa Senhora da Conceição é a padroeira de Angra, assim como, Ptah era o “deus local” da cidade de Mênfis.
Por fim, ao analisarmos a religião atual podemos ver como a mesma ainda tem influência sobre a nossa sociedade, seja impondo uma “moral” pautada em dogmas, dizendo o que pode ou não fazer para gozar da vida eterna, ou podemos ver essa influência em questões que estão menos relacionadas a própria religião, designando entidades para reapresentarem o local onde vivemos.
Já quando pensamos no que havia de moderno na religião egípcia cabe apontar como a mesma pode ver a mulher como protagonista de alguns episódios, como o de Ísis, que ressuscitou Osíris duas vezes, sendo assim, responsável pela origem dos Faraós, já que seu filho com Osíris , Hórus(que fora concebido após a segunda ressurreição de Osíris), se tornaria o primeiro na linhagem dos faraós.
Além do mito de Ísis, podemos achar indícios de mulheres como protagonistas no Egito quando vemos que houveram faraós mulheres, logo, uma mulher poderia ser uma líder política e religiosa no Egito.
Tal ideia parece distante de nós, já que quando uma mulher chega ao poder político ainda nos choca, e quando no âmbito religioso, é possível identificar que não é permitido que uma mulher exerça a função de líder dentro do cristianismo, como papa.
Gabriel Klippel Andrade Gomes
Matrícula:201810291911
Podemos apontar diversas similaridades de expressão religiosa no antigo Egito e as presentes atualmente, gostaria de destacar duas. Primeiramente a importância do rito de passagem entre a vida e a morte ainda que sejam feitas de forma diferente podemos perceber uma importância grande na nossa sociedade de se realizar funerais e enterros, sendo isto também muito importante para a civilização egípcia antiga que o fazia mesmo entre as pessoas mais pobres. Segundo a questão da realização de feitiços e encantamentos para conseguir algo é ainda alto comum atualmente embora com o véu da superstição como por exemplo utilizar determinada cor durante o ano novo para atrair o que deseja.
ResponderExcluirEm relação aos aspectos modernos dentro da religiosidade egípcia é interessante destacar a importância feminina dentro dos seus ritos e crenças, algo que é ainda hoje vetado em religiões de grande expressividade. Mulheres podiam ser líderes religiosas e políticas no Egito enquanto no cristianismo protestante por exemplo ainda é negado as mulheres o posto de pastoras ou de exercer alguma autoridade religiosa.
Fontes:
https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/a-mulher-no-antigo-egito.htm
DAVID, Rosalie. Religião e Magia no Antigo Egito. São Paulo: Difel, 2011.
Aluna: Ketlin Rodrigues
Matrícula: 201810291511
Podemos apontar diversas similaridades de expressão religiosa no antigo Egito e as presentes atualmente, gostaria de destacar duas. Primeiramente a importância do rito de passagem entre a vida e a morte ainda que sejam feitas de forma diferente podemos perceber uma importância grande na nossa sociedade de se realizar funerais e enterros, sendo isto também muito importante para a civilização egípcia antiga que o fazia mesmo entre as pessoas mais pobres. Segundo a questão da realização de feitiços e encantamentos para conseguir algo é ainda alto comum atualmente embora com o véu da superstição como por exemplo utilizar determinada cor durante o ano novo para atrair o que deseja, ou ainda encontrar um gato preto na rua e quebrar um espelho significando um sinal de azar.
ResponderExcluirEm relação aos aspectos modernos dentro da religiosidade egípcia é interessante destacar a importância feminina dentro dos seus ritos e crenças, algo que é ainda hoje vetado em religiões de grande expressividade. Mulheres podiam ser líderes religiosas e políticas no Egito e de fato algumas foram até faraós, enquanto no cristianismo protestante por exemplo ainda é negado as mulheres o posto de pastoras ou de exercer alguma autoridade religiosa. No catolicismo também mulheres não podem chegar ao mais alto posto na hierarquia religiosa, e da mesma forma isso é negado a elas nas maiores religiões atuais além do cristianismo que colocam as mulheres em posição claramente inferior a masculina.
Fontes:
https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/a-mulher-no-antigo-egito.htm
https://didinooz.blogspot.com/2015/07/lista-de-9-mulheres-faraos-do-antigo.html?m=1
DAVID, Rosalie. Religião e Magia no Antigo Egito. São Paulo: Difel, 2011.
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