Persas


[Atenção: usar somente a 1a parte do texto! A segunda parte, sobre a Religião Persa, será usada na aula sobre religiosidades, ok?]

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O que havia de mais moderno no Estado Persa?
O que há de antigo e persa em nossa sociedade atual?

6 comentários:

  1. Algumas características da modernidade persa estão relacionadas ao seu povo que tinham uma grande dedicação pelo trabalho comercial, como principal fonte econômica e no seu contexto geográfico, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã).No campo político, essa civilização tinha sob liderança um Imperador do qual era soberano e mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino.
    O nome deste Imperador era Ciro, o grande, do qual foi o mais importante imperador dos medos e dos persas, e Durante seu governo (560 a.C. - 529 a.C.), os persas obtiveram conquistas sob vários territórios, do qual quase sempre através de guerras. Em 539 a.C., conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.
    Uma das características de mais antigo na civilização Persa estaria relacionado a sua arquitetura, do qual Podemos destacar os templos religiosos, utilizados para os cultos do zoroastrismo (religião predominante entre os persas) e também para reuniões de caráter social.
    As cidades persas também merecem destaque não só pela arquitetura, mas também pelo desenvolvimento urbano que apresentaram. A grandiosidade das cidades persas pode ser atestada até hoje, através das ruínas de Pasárgada ( uma das principais cidades do Império Persa). As cidades persas de Susa e Persépolis também são exemplos da grandiosidade e alto nível de desenvolvimento da arquitetura urbana desta civilização.
    Referências: https://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_persa.htm
    https://www.suapesquisa.com/historia/persas.htm

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  2. O império persa constituiu-se em um vasto território. Por conta disso, era dificultoso o rei conseguir administrar sozinho esse grande império. Nesse sentido, foram inventadas as satrapias, que eram constituídas por governos regionais. O satrapa tinha a permissão do rei de governar o território, arrecadar impostos, manter a justiça e recrutar tropas para guerra. Posteriormente, o rei temendo sofre a perda da fidelidade do seu vice-rei conduz para esses territórios um escriba real e um general era forma inteligente de manter o controle das satrapias e ficar bem informado dos acontecimentos nesses territórios, impossibilitando as revoltas e configurando-se em “olhos e ouvidos do rei”. Assim sendo, as satrapias configurava-se no Estado Persa o que havia de mais moderno para época, pois manteria a territorialidade, a vigilância e a autonomia de governo. Outro ponto a ser ressaltado é a religião Zoroastro, muito parecido com cristianismo Ocidental. Ambas as religiões da o individuo o livre-arbítrio, a responsabilidade de escolher entre o bem e o mal. Para além, aos que fazem ao bem irão para o paraíso, aos que fazem o mal irão para o inferno. Tanto o judaísmo, o islã e o cristianismo absorveram as influencias do profeta Zoroastro. Portanto, a religião Zoroastro, é o que há de mais antigo em nossa sociedade. Prova disso, são forças do bem e do mal guerreando para garantir mais pessoas para o inferno ou o paraíso celestial.
    Antonio Cicero Oliveira Custodio- 201810162611
    https://historiadomundo.uol.com.br/persa/

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  3. Nos dias atuais é natural que a grande maioria não saiba muito sobre os persas, como eles perderam inúmeras batalhas contra os Gregos acabamos por assim estudarmos mais a sociedade Grega, mas é importante destacar que eles influenciaram demais os gregos durante essa guerra e, se eles influenciaram os gregos, naturalmente nos influenciaram também. A bem da verdade é que o império persa é muito interessante de ser estudado, localizado a onde atualmente chamamos de Irã, uma região muito vasta, onde o solo não é dos melhores para plantio por ser um solo extremamente seco, além de ser um terreno montanhoso, o que torna ainda mais interessante o fato de ali ter sido construído ali um grande império. O rei da Pérsia, e talvez o mais famoso de todos, chamado Ciro, o Grande, foi o maior responsável pela construção desse império que chegou a durar 220 anos. A primeira política do Ciro que vai ser lembrada e repetida por outros políticos posteriormente é a de que a partir da dominação de um povo conquistado não havia mortes e nem escravidão, a única diferença estaria no fato de que teriam que pagar um imposto a ele, podendo os conquistados manterem suas religiões e cultura, demonstrando assim uma certa tolerância ao aceitarem costumes diferentes. Isso pode parecer normal, mas na época não era, o normal era o povo dominado ser destruído, algo totalmente diferente do que estava sendo proposto por Ciro na técnica de aliar os seus inimigos ao seu governo, sendo dessa forma que o império persa cresceu tão rápido em pouco tempo.
    Os persas também construíram uma série de grandes estradas para que assim conseguissem chegar rápido aonde fossem, seja para reprimir uma cidade ou para passar uma mensagem, o que demonstra que eles também eram excelentes construtores. Aproveitando essas estradas, o serviço de correio começou a ser elaborado nessa época, onde as mensagens eram passadas de mão em mão por diversos mensageiros no decorrer das estradas, assim, as cartas conseguiam chegar de uma ponta a outra do império de uma forma muito rápida. Os persas também foram o primeiro reino a padronizar a moeda, as chamadas daricos – o que remete ao imperador Dario.
    Um dos costumes dos persas que chegaram até nós, nos dias de hoje, é o costume religioso. Apesar de a maioria dos povos de hoje não serem mais politeístas. Na religião persa você vai encontrar uma ideia de dualismo, ou seja, a ideia de que vai existir uma força do bem e uma força do mal e essas forças do bem contra o mal teriam um conflito entre si, uma ideia que passou para o ocidente até os dias atuais. Além disso, eles tinham o pensamento de que em algum momento iria chegar um Deus redentor e iria salvar todo mundo, o famoso messianismo e por mais que seja uma palavra estranha, dada a época, é importante perceber que os persas tinham esse desejo de uma salvação divina, algo que acontece bastante entre a nossa sociedade atual também. E, como se não bastasse, essa sociedade tinha uma grande capacidade de construir jardins magníficos na frente de seus palácios, esses jardins eram chamados de paraísos, demonstrando que até mesmo a nossa ideia de paraíso vem do legado do mundo persa.

    Referências:
    https://www.sohistoria.com.br/ef2/persas/
    https://historiadomundo.uol.com.br/persa/civilizacao-persa.htm

    Tatiana dos Santos Constan Amado
    UERJ - Matricula: 201810165311

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  4. Os persas promoveram um processo expansionista que alcançou territórios localizados desde a costa do Mar Mediterrâneo oriental até o Rio Indo. De acordo com Otto Pierre, no seu trabalho Civilização Persa Aquemênida - A Pérsia dos Grandes Reis e de Zoroastro, pode-se considerar como mais moderno para a época em relação ao Estado Persa a adoção deste de uma estrutura administrativa descentralizada para suas províncias, evitando asfixia-las, as Satrapias.
    Por intermédio das Satrapias os Persas implantaram um sistema que respeitou as autonomias locais, evitando governos centralizadores e autoritários. As Satrapias contribuíram também para manter tanto as elites locais tranquilas, por não ver seus interesses totalmente submetidos a nações estrangeiras, quanto às classes subalternas, que continuaram sob o mesmo código legal e religioso. Essa expansão permitiu principalmente que um oceano de culturas circulasse por dentro de suas fronteiras, gerando um aprimoramento de sua própria cultura, como também um processo de incorporação dos costumes persas pelos povos subjugados. Essa metodologia de controle administrativo descentralizado se mostrou tão eficiente que acabou por influenciar civilizações futuras, como os islâmicos. Após a unificação dos árabes sob o islã em torno de 622 d.C., estes, também por meio de um sistema que respeitava as identidades locais, permitindo nos territórios ocupados pelo islã a manutenção de seus credos religiosos, experimentou rápido processo de expansão, atingindo em 711d.C. o Al Andaluz.
    Merece destaque também a questão judiciária. Os persas desenvolveram um sistema judiciário que tentava evitar injustiças, sempre buscando confrontar acusador e acusado, permitindo o contraditório. Um sistema judiciário estruturado contribui para manter um equilíbrio de poder e manutenção da paz interna, uma vez que o cidadão tendo consciência de que não esta sendo lesado, não desenvolve sentimento de revolta contra as classes dominantes. Também merece ressaltar que essa prática se repetiu no mundo islâmico medieval. O próprio Ibn Kaldhun, autor de Muqaddimah exerceu o cargo de Grande Cádi enquanto estava no Egito.
    Verifica-se a existência de diversas questões paralelas entre o zoroastrismo e as religiões modernas, como por exemplo a semelhança dos discursos de formação dessas religiões, pois todas perpassam pela presença de um profeta, no caso dos persas, Zoroastro, que recebeu de uma entidade mais elevada a missão de levar salvação para toda a humanidade, Moisés para os católicos e judeus e Mohamed para os mulçumanos.
    Mas o que chama a atenção na questão da religiosidade persa no texto, e que se pode chamar de antigo e persa e está muito vivo na sociedade atual é a questão do conflito interno entre o bem e o mal e, também, o exame da consciência. Michel Foucault, no livro “Do Governo dos Vivos”, ao analisar regimes de verdade nas relações de poder, realiza uma analise dos três pilares da fé católica sob a qual esta legitima sua autoridade: o batismo, a penitência canônica e o exame da consciência.
    Para Foucault (2014), a questão do bem e do mal e o exame da consciência, verifica que o exame da consciência se trata de uma espécie de um filtro, no qual pensamentos, prazeres e paixões precisam ser discriminados em termos da oposição absoluta entre o bem e o mal. E o texto, mostra que também na Zoroastria existia esse conflito ente o bem e o mal e um autoexame constante da consciência ao citar que a doutrina estava apoiada numa ética e moralidade que infundia aos cidadãos a preocupação de viverem sempre entre bons pensamentos, julgado constantemente questões que geram conflitos entre o bem e o mal, isto é, segundo Foucault, exercendo esse filtro entre o que é ético e moral socialmente ou não.
    FOUCAULT, Michel. Do governo dos vivos: curso no Collége de France (1979-1980) / Michel Foucault; tradução Eduardo Brandão. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2014.
    BISSIO, Beatriz. O mundo falava árabe: a civilização árabe-islâmica clássica através da obra de Ibn Khaldun e Ibn Battuta. Civilização Brasileira, 2012

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  5. Denise Rodrigues da Silva7 de dezembro de 2018 às 20:21

    O Império Persa é um produto de um povo feito para conquistar e organizar. A civilização persa floresceu 2000 a.c. e este império começou sua grande expansão com Ciro que unificou os medos e os persas, tendo reinado por 20 anos. Os reis persas eram escolhidos por seus guerreiros mas possuíam alcunha de divindade. Havia uma função religiosa aliada a soberania que tornava o Rei Persa um representante divino impedindo-o inclusive de participar da guerra, que poderia acompanhar de longe, protegido de seu trono. Ciro deu origem a um Império que durou duzentos anos mas foi através de Dario I que o império persa floresceu. Os reis persas davam importância as opiniões de súditos leais, não sendo classificado como déspotas e a medida que ampliavam seu território com vitórias em cima de outros povos procuravam resguardar uma certa independência social, religiosa e de costumes, havia certamente uma obrigação de fidelidade, pagando um tributo. Governavam através das Sátrapias, onde empossava um governador regional cercado de pessoas ligadas e fiéis ao rei persa (seus olhos e ouvidos). Nada igual a centralização dos reis do oriente. Nada da imposição de uma religião. O Sátrapa é nomeado pelo rei e agia como um vice- rei. Talvez essa regionalização seja o que há de mais persa no mundo moderno, a ideia de dividir pra governar e, o respeito ao individualismo religioso, o que havia de mais moderno no mundo persa (embora nosso estado seja laico, há uma interferência da religião no meio político que destoa de nossa idealização). Essa desconcentração bastante liberal beneficiava o estado de um clima pacífico. O rei Aquemênida proibia o proselitismo, procurando harmonia dentro da diversidade. Travaram inúmeras batalhas nas famosas guerras Médicas ( assim chamadas porque os gregos associavam os persas aos medos) pois ambicionavam conquistar a Grécia. Acabaram sendo dominados por Alexandre, o grande que derrotou os persas e estendeu seus domínios sobre este grande império.
    Bibliografia:
    https://www.historiadomundo.com.br/persa/civilizacao-persa.htm
    Mourreau,J.A.A Pérsia dos Grandes Reis e de Zoroastro. Rio de Janeiro: Otto Pierre, 1979.

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  6. O império Persa, ao contrário do que o nosso senso comum acredita está muito distante da idéia de sociedade atrasada e não “civilizada”. A dinastia Aquemênida, que originou e governou o Império influenciou o desenvolvimento de diversas sociedades posteriores. O Império Aquemênida tem como principal característica a inovação, diferente de reinos anteriores como babilônios, assírios, marcados pela crueldade de suas tradições, tinha como objetivo a coesão e bem estar dos povos.
    A dinastia ampliou seu território de tal forma que tornou-se o maior império que o mundo até então havia visto. Seu território passava por três continentes: Ásia, África e Europa. O governo persa, caracterizado pela tolerância cultural e religiosa dos povos conquistados acabavam por angariar súditos leais, considerando o tratamento terrível dado aos povos conquistados pelos seus antecessores.
    A organização administrativa Persa inovou não só na preservação das tradições dos povos conquistados, mas na forma de governar seu império. Sua estrutura governamental era baseada nas satrapias, tratava-se de delegar o poder aos satrapas, aquele que nomeado pelo rei, era responsável por manter a paz, justiça para a população e arrecadação de impostos. Era considerado um vice rei. As satrapias eram espécies de governos regionais, impedindo assim a extrema centralização dos poderes reais, a vassalagem da população era mediante pagamento de tributo.
    Os persas foram construtores de estradas, criaram moedas, grandes obras que a tradicional e hegemônica historiografia Ocidental creditou a outras civilizações posteriores. A estrutura administrativa utilizada por eles, o regionalismo, é uma das muitas caratcterísticas que carregamos em nossa sociedade atual. A tolerância religiosa, cultural (apesar de escassa nos dias de hoje) pode ser considerada uma característica atual na sociedade persa, diferentemente do que costumamos pensar quando falamos de civilizações antigas.
    Referencias:
    https://www.historiadomundo.com.br/persa/
    http://osaquemenidas.blogspot.com/2010/03/resumo-historico.html
    Aluna: Anna Klicia Cabral Marques
    Matricula:201810165711

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