Quando analisamos a cultura judaica percebe-se que ela é uma das mais importantes para a humanidade pois ela introduz a ideia de monoteísmo em uma conjuntura onde existem diversos deuses representando os mais variados fenômenos naturais e acontecimentos. Sendo o povo judeu um povo que passou pelo pela perseguição e dominação de impérios como o babilônico, o persa, o grego, e o romano, é possível perceber uma grande troca cultural e influência destes na construção da religiosidade judaica e dessa formação herdamos não só o próprio cristianismo, que é derivado do judaísmo, e da importância religiosa e histórica de lugares como Jerusalém, como também os conceitos e leis do velho testamento, por exemplo os dez mandamentos, que regem a sociedade até os dias atuais, onde os princípios de “não matar” e “não furtar” introduzidos pelo mesmo são a base das leis. Já na perspectiva de observar o que havia de mais moderno no judaísmo podemos considerar que o ressurgimento do conservadorismo na sociedade atual, quando comparado as noções mais antigas dessa religião, é uma característica que volta a ser moderna e que é percebida no judaísmo. A noção de que os escritos do Velho Testamento devem ser seguidos ao pé da letra, de que apenas essa religião é a correta e a negação das outras, que podemos observar quando avaliamos o judaísmo no período da antiguidade, podem ser consideradas atuais pois na nossa sociedade elas estão voltando a ser tratadas com normalidade, ou seja, como algo moderno.
"O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis.", Provérbios 12:10. A tradição judaico-cristã prega que Deus criou o mundo em seis dias. No quinto dia criou os peixes e as aves, e no sexto dia criou os animais terrestres. Apenas no final do sexto dia, Deus criou o Homem para governar toda a Terra que ele havia criado, dar nome aos animais e conviver com eles. A cultura judaica observa com cautela a violência e abuso contra animais, pois estes foram criados por Deus e atribuídos à humanidade a missão de protegê-los. Os rituais de sacrifício tinham um caráter solene e preocupado em impedir o sofrimento do cordeiro. Além disso, o judaísmo impôe regras bem claras a respeito da maneira como se deve criar e abater animais. Algo relativamente incomum para a época, havia no judaísmo uma certeira preocupação com a questão animal, algo que é de intenso debate atualmente com os Direitos dos Animais, reinvidicados por grupos como a Sociedade Vegana. Certamente, uma pauta moderna que já era defendida e praticada pelos judeus. Essa empatia com outros seres vivos podia ser vista, no entanto, também em povos de religião animista. Eles acreditavam que tudo dentro do mundo estava em harmonia, desde a montanha até o javali selvagem, e o homem era apenas uma parte desse conjunto. A diversa atribuição a elementos místicos à natureza, como o espírito do lago, o deus da montanha e o protetor da floresta, foi um importante originador do politeísmo, a crença na existência de vários deuses ao mesmo tempo. A sedentarização removeu o elemento harmônico do animismo, muito pela relação de dominação do homem ao animal, mas manteve o politeísmo. No entanto, atualmente mais de dois terços da população mundial acredita em apenas um único deus, e a causa disso é o povo judeu. Sendo considerada a primeira religião monoteísta do mundo, se desconsiderarmos a tentativa frustrada de Akenaton no Egito de fundar um culto monoteístico, o judaísmo diferencia-se de todas as outras religiões do mundo na época ao prestar culto a um único deus e atribuir a ele todas as funções que, normalmente, estariam distribuidas entre um imenso panteão. Com a ascensão do cristianismo e do islamismo, ambas oriundas do judaísmo, o culto monoteístico espalhou-se pelo mundo e tornou-se o padrão religioso dentro da era moderna.
Por Jonathas Bispo da Silva Reis (201810162811) Referências: http://www.bbc.co.uk/religion/religions/judaism/ https://pleno.news/opiniao/vinicius-cordeiro/a-biblia-e-a-protecao-animal.html
Foram desenvolvidas questões de identidades psicossociais nos processos de formação, manutenção e transformação da identidade judaica. Nesse processo de formação a ética foi a base, que supervalorizava a moralidade, bons costumes e comportamentos. Sabe-se, pelos relatos bíblicos, que o Cristianismo se originou do Judaísmo, o que faz com que os valores de ambos sejam os mesmos, no sentido da ética. A ética do judaísmo trouxe influencia nos ordenamentos jurídicos da atualidade, que formaram a geração das normas jurídicas humanísticas. No texto usado como base bibliográfica, o historiador Flávio Josefo, apresenta o estudo como objetivo uma narrativa imparcial dos fatos históricos, de forma que o mesmo não tenha qualquer conotação religiosa, mas antes jurídica e com enfoque em pesquisa científica. Então é importante traçar um paralelo entre os ordenamentos jurídicos e o seu livro sagrado, a Torah, levando em conta o acontecimento do monte Sinai, onde surgiram os Dez Mandamentos. Os sistemas normativos da antiguidade não traziam a tutela desses princípios, mas com o surgimento do Direito Hebreu, e os valores por trás dos Dez Mandamentos, estes passaram a ser considerados como regras de conduta de um povo, se tornando a base dos direitos humanos. Os ordenamentos jurídicos da atualidade procuram investir na proteção dos direitos humanos, até mesmo em tratados internacionais, esses direitos humanos se tornaram formas e valores de conduta que influenciam ainda hoje, os ordenamentos jurídicos das nações e buscam tutelar os direitos humanos. O que havia de mais moderno no Judaísmo eram hábitos de higiene pessoal e limpeza que a maioria dos povos ao redor não possuíam. Fizeram deles um povo comparativamente sadio, pois se enfatizava a necessidade de água limpa, nem todos os animais eram considerados próprios para consumo, etc.
Quando analisamos a cultura judaica percebe-se que ela é uma das mais importantes para a humanidade pois ela introduz a ideia de monoteísmo em uma conjuntura onde existem diversos deuses representando os mais variados fenômenos naturais e acontecimentos. Sendo o povo judeu um povo que passou pelo pela perseguição e dominação de impérios como o babilônico, o persa, o grego, e o romano, é possível perceber uma grande troca cultural e influência destes na construção da religiosidade judaica e dessa formação herdamos não só o próprio cristianismo, que é derivado do judaísmo, e da importância religiosa e histórica de lugares como Jerusalém, como também os conceitos e leis do velho testamento, por exemplo os dez mandamentos, que regem a sociedade até os dias atuais, onde os princípios de “não matar” e “não furtar” introduzidos pelo mesmo são a base das leis.
ResponderExcluirJá na perspectiva de observar o que havia de mais moderno no judaísmo podemos considerar que o ressurgimento do conservadorismo na sociedade atual, quando comparado as noções mais antigas dessa religião, é uma característica que volta a ser moderna e que é percebida no judaísmo. A noção de que os escritos do Velho Testamento devem ser seguidos ao pé da letra, de que apenas essa religião é a correta e a negação das outras, que podemos observar quando avaliamos o judaísmo no período da antiguidade, podem ser consideradas atuais pois na nossa sociedade elas estão voltando a ser tratadas com normalidade, ou seja, como algo moderno.
Referência Bibliográfica: http://simporiente2018proximo.blogspot.com/p/harley-pereira-silva.html
Luana Cantalice Dias/201810163611
"O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis.", Provérbios 12:10.
ResponderExcluirA tradição judaico-cristã prega que Deus criou o mundo em seis dias. No quinto dia criou os peixes e as aves, e no sexto dia criou os animais terrestres. Apenas no final do sexto dia, Deus criou o Homem para governar toda a Terra que ele havia criado, dar nome aos animais e conviver com eles. A cultura judaica observa com cautela a violência e abuso contra animais, pois estes foram criados por Deus e atribuídos à humanidade a missão de protegê-los. Os rituais de sacrifício tinham um caráter solene e preocupado em impedir o sofrimento do cordeiro. Além disso, o judaísmo impôe regras bem claras a respeito da maneira como se deve criar e abater animais. Algo relativamente incomum para a época, havia no judaísmo uma certeira preocupação com a questão animal, algo que é de intenso debate atualmente com os Direitos dos Animais, reinvidicados por grupos como a Sociedade Vegana. Certamente, uma pauta moderna que já era defendida e praticada pelos judeus.
Essa empatia com outros seres vivos podia ser vista, no entanto, também em povos de religião animista. Eles acreditavam que tudo dentro do mundo estava em harmonia, desde a montanha até o javali selvagem, e o homem era apenas uma parte desse conjunto. A diversa atribuição a elementos místicos à natureza, como o espírito do lago, o deus da montanha e o protetor da floresta, foi um importante originador do politeísmo, a crença na existência de vários deuses ao mesmo tempo. A sedentarização removeu o elemento harmônico do animismo, muito pela relação de dominação do homem ao animal, mas manteve o politeísmo. No entanto, atualmente mais de dois terços da população mundial acredita em apenas um único deus, e a causa disso é o povo judeu. Sendo considerada a primeira religião monoteísta do mundo, se desconsiderarmos a tentativa frustrada de Akenaton no Egito de fundar um culto monoteístico, o judaísmo diferencia-se de todas as outras religiões do mundo na época ao prestar culto a um único deus e atribuir a ele todas as funções que, normalmente, estariam distribuidas entre um imenso panteão. Com a ascensão do cristianismo e do islamismo, ambas oriundas do judaísmo, o culto monoteístico espalhou-se pelo mundo e tornou-se o padrão religioso dentro da era moderna.
Por Jonathas Bispo da Silva Reis (201810162811)
Referências:
http://www.bbc.co.uk/religion/religions/judaism/
https://pleno.news/opiniao/vinicius-cordeiro/a-biblia-e-a-protecao-animal.html
Foram desenvolvidas questões de identidades psicossociais nos processos de formação, manutenção e transformação da identidade judaica. Nesse processo de formação a ética foi a base, que supervalorizava a moralidade, bons costumes e comportamentos. Sabe-se, pelos relatos bíblicos, que o Cristianismo se originou do Judaísmo, o que faz com que os valores de ambos sejam os mesmos, no sentido da ética. A ética do judaísmo trouxe influencia nos ordenamentos jurídicos da atualidade, que formaram a geração das normas jurídicas humanísticas.
ResponderExcluirNo texto usado como base bibliográfica, o historiador Flávio Josefo, apresenta o estudo como objetivo uma narrativa imparcial dos fatos históricos, de forma que o mesmo não tenha qualquer conotação religiosa, mas antes jurídica e com enfoque em pesquisa científica.
Então é importante traçar um paralelo entre os ordenamentos jurídicos e o seu livro sagrado, a Torah, levando em conta o acontecimento do monte Sinai, onde surgiram os Dez Mandamentos. Os sistemas normativos da antiguidade não traziam a tutela desses princípios, mas com o surgimento do Direito Hebreu, e os valores por trás dos Dez Mandamentos, estes passaram a ser considerados como regras de conduta de um povo, se tornando a base dos direitos humanos.
Os ordenamentos jurídicos da atualidade procuram investir na proteção dos direitos humanos, até mesmo em tratados internacionais, esses direitos humanos se tornaram formas e valores de conduta que influenciam ainda hoje, os ordenamentos jurídicos das nações e buscam tutelar os direitos humanos.
O que havia de mais moderno no Judaísmo eram hábitos de higiene pessoal e limpeza que a maioria dos povos ao redor não possuíam. Fizeram deles um povo comparativamente sadio, pois se enfatizava a necessidade de água limpa, nem todos os animais eram considerados próprios para consumo, etc.
Referencias:
https://jus.com.br/artigos/24834/influencia-da-etica-judaico-crista-nos-ordenamentos-juridicos-da-atualidade
https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200000990
Joselaine Chaves Martins
Matricula: 201810165511