Educação no Egito



O que havia de mais moderno na educação egípcia?
O que há de mais antigo na educação atual?

3 comentários:

  1. O texto discute sobre a educação no Egito antigo, dando foco nos processos de formação dos escribas e de como a escrita e a aprendizagem funcionavam como transmissores e perpetuadores das relações sócias e culturais daquela civilização. O texto apresenta como o estudo do aprendizado no antigo Egito nos permite acessar costumes e relações da própria sociedade, como é posto pelo autor “Assim, o estudo das suas práticas didáticas pode revelar aspectos importantes da cosmovisão dos antigos Egípcios”.
    Os hieróglifos podem ter começado em tempos pré-históricos como uma escrita por meio de imagens. Embora os egípcios nunca tivessem formado um alfabeto como o conhecemos, estabeleceram símbolos para todas os sons consonantais da sua língua. O sistema mostrou-se notavelmente eficiente. Combinando-se fonogramas, formavam-se versões esquematizadas de palavras. Nem todos os hieróglifos abandonavam a sua função de imagens de palavras para se tornarem símbolos fonéticos. Pelo menos 100 hieróglifos eram usados para representar a palavra que retratavam, sendo usados também como determinativos do significado das palavras.
    Como fica explicito no artigo “Egito”, a família inicia um papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem, que se fazia nas oficinas artesanais e que atingia a maior parte da população. Este aprendizado não tinha nenhuma necessidade de “processo institucionalizado de instrução” e são os pais ou os parentes artesãos que ensinavam a arte aos filhos, através do observar para depois reproduzir o processo observado.
    Até o fim do Antigo Reino só existe evidencias de escolas na corte, onde possivelmente os professorem eram os próprios pais dos alunos. A parti do Reino Médio aparece a expressão “Casa de Instrução”, que indica algo próximo ao que denominamos de escola, e somente depois do Novo Reino começam a aparecer dados sobre a idade dos alunos, o número deles em cada classe e currículos. Nesse período também se generaliza o que chamavam de “kemit” ou “suma”, texto clássico de ensinamento usado nas escolas, se trata de uma compilação de ensinamentos que um escriba expõe, provavelmente de pai pra filho. No decorrer da décima oitava dinastia, aparece na escrita Egípcia a expressão kap, que se refere a uma parte do palácio, a qual poderia funcionar como uma espécie de escola maternal onde possivelmente eram atendidos os filhos dos governantes estrangeiros, eram necessários professores nos palácios reais, para os príncipes e princesas de sangue real, bem como para os filhos de monarcas estrangeiros que lá iam estudar. É importante salientar o uso dos hieróglifos como transmissor da cultura e principalmente das relações sócias e hierárquicas da sociedade egípcia, onde os papiros e paletas quase sempre representavam a grandiosidade e o poder dos faraós e a importância da adoração dos mesmos.
    É sabido que o a escrita egípcia foi utilizada e esta presente em diversas linguais, mas o texto salienta um aspecto que reflete nos dias modernos, no termo “rubrica”, que teve sua origem nas datas e títulos grafados de vermelho nos papiros do antigo Egito, as diferentes cores de tintas eram utilizadas para distinguir itens em documentos de negócio ou o titulo de algum texto literário.

    Referencia:http://www.pedagogia.com.br/historia/oriental3.php

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  2. Esse texto discorre acerca da educação dos escribas na sociedade egípcia e de que maneira isso era construído. É analisado o modo de aprendizado desses pequenos prodígios, notando que os hieróglifos eram memorizados por esses escribas e que esse trabalho era severo – tendo em vista que não abdicavam nem em dias festivos.
    Comentando acerca da expressão “Casa de Instrução” é possível analisar, em primeiro plano, o que mais havia de moderno na educação egípcia. Essa expressão surge no Reino Médio e, ao fazer uma analogia com o presente, pode-se dizer que ela seria a nossa ideia de escola hodiernamente. Pode-se dizer que o texto clássico utilizado nessas escolas era chamado de KEMIT ou SUMA. Entretanto, nota-se que há uma precariedade de fontes sobre esse assunto devido a sua localização no espaço-tempo. Essa educação egípcia era influenciada por um sistema de “classes” sociais, constituindo privilégio dos sacerdotes e das classes letradas – podendo incluir os escribas. (Universidade Castelo Branco. História da Educação. – Rio de Janeiro: UCB, 2007, pp. 17)
    Ademais, é possível fazer um parâmetro com o que temos de mais antigo na educação atual. Para discutir sobre isso, pode ser levado em conta a questão da lei que proíbe o uso de aparelho celular em sala de aula. Com o avanço da tecnologia, é preciso dinamizar as práticas de abordagens dos conteúdos, visando, assim, uma participação maior dos alunos – uma vez que com o uso desses aparelhos há chances de se ter uma concentração maior. Evidencia-se, portanto, que essa lei pode ser um fator retrógrado na questão da educação atual.

    Referência: https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/32430230/Historia_da_Educacao_I.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1542913215&Signature=iI8iML6aD56tdxM4IpJXZz29Zgc%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DHISTORIA_DA_EDUCACAO_Rio_de_Janeiro_2007.pdf

    Bruno Higino Costa dos Santos
    201810290411 - História/Noite - UERJ


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  3. O referente texto aborda os ensinamentos e a vida dos escribas do antigo Egito, contando sua trajetória e sua educação desde pequeno, eles tinham uma educação ensinada basicamente pelos seus familiares, mas há relatos de terem tidos professores em algumas ocasiões como por exemplo membros da família real do faraó. A maior modernidade dentro da educação egípcia e que vemos até os dias atuais é a utilização é a forma de como era escrito no papiro, os egípcios inicialmente utilizavam a escrita de maneira vertical, mas a partir da XII dinastia isso foi mudando, em um momento eles utilizaram uma mescla de escrita horizontal e vertical, e posteriormente se renderam a escrita horizontal de vez, isso se deve pelo fato da vertical ocasionar mais erros ocasionados pela própria mão do escriba já que utilizavam tinta e enquanto ela estava fresca causava esse tipo de erro. E após a utilização da escrita horizontal dos egípcios, nós utilizamos o mesmo meio para registrar, escrever e marcar até hoje um conhecimento antigo que foi transmitido de geração em geração até os dias atuais, assim também como os egípcios utilizavam a tinha vermelha para marcar coisas importantes como o dia, mês, e títulos literários também eram marcados em vermelhos, tal habito persistiu e acabou refletindo no nosso termo atual como “rubrica”.
    Referencias:
    https://brasilescola.uol.com.br/historiag/escrita-egipcia.htm
    https://monografias.brasilescola.uol.com.br/historia/egito-antigo.htm

    Alexandre de Lima Figueiredo
    Matricula:201810162511 - História/Noite - UERJ

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