Podemos ver no texto, a importância social, política e econômica dessa da profissão que tanto geria o Estado, quanto mantinha a cultura dessa civilização, o escriba. O escriba, era alguém que necessariamente sabia ler e escrever, algo bem raro na antiguidade no oriente. Atuavam como burocratas, contadores dos silos e agentes que registravam o cotidiano dos reis e sua atividade política, ale de redigir contratos e tratados com outros reinos.
Para a manutenção e o suplemento de mão-de-obra especializada para essa função, havia na mesopotâmia, uma espécie de escola, uma escola que dará origem a nossas instituições de ensino. Assim como na Grécia antiga foram desenvolvidas, mais tarde, as academias como a afundada por Platão em por volta de 387 A.C, que serviram como as primeiras universidades, ou modelos para estas, a eduba, a academia de escribas, foi quase que a dois mil anos anterior a Platão, uma escola para o ensino da escrita.
Uma das coisas que de mais modernos podemos ver na sociedade e na vida dos Mesopotâmicos e na educação nessa região é como seu sistema escola, desenvolvido lá, é quase que igual até os dias de hoje. A estrutura de um lugar especial, com professores, agentes de vigilância e disciplina, horários definidos, além de um conteúdo em copiar textos e gravar palavras, passando pela construção de silabas, desenvolvimento da caligrafia e da gramática, fazem parte do currículo escola de nossas escolas até hoje.
Hoje, ainda não temos, por mais que evoluímos e continuamos (com ressalvas) a avançar na educação, principalmente na alfabetização, não conseguimos dar a todos uma educação universal. Assim como na mesopotâmia, hoje só tem acesso formal a educação que tem uma condição econômica razoavelmente estável, e isso reflete no mercada de empregos também, visto que para ocupar cargos na burocracia estatal, tanto hoje como na antiguidade, é requisitado uma educação formal, sendo na antiguidade saber ler e escrever, e hoje um curso superior.
Podemos ver que não estamos muito distantes de um cotidiano mesopotâmico. Sua influência, com a escrita, desenvolvimento burocrático, cultural e social não são dispares a atual. Ainda somos aquilo já fomos.
O texto se baseia na figura do escriba, e sua profissão de ensinar o conhecimento para seus alunos, o texto mostra que os sumérios possuíam um tipo de escola privada, com o intuito de ensinar crianças até uma fase próxima a adulta sobre o alfabeto. O escriba tinha como função na época além de repassar o conhecimento, ele tinha como objetivo comum cuidar de práticas administrativas. A função escriba era algo que somente a elite tinha condições de pagar e de ter acesso, muitos escribas davam prioridade de seu conhecimento para seus herdeiros que por sua vez passavam o conhecimento adiante, a função escriba tinha um grande privilégio na sociedade suméria normalmente acessada apenas pela elite. Uma das coisas que os sumérios possuíam de mais moderno em seu tempo, era a questão física de uma escola para a passagem do conhecimento adiante para seus alunos, este tipo de conhecimento se tornou vantajoso para a expansão do conhecimento para múltiplas gerações, e uma forma de manter sua cultura viva, por mais que as escolas fossem pagas e mesmo que poucos tivessem acesso a tais conhecimentos. Uma das coisas mais antigas dos sumérios e que temos práticas até hoje em nosso ensino é a forma como eles ensinavam seus estudantes, começando com exercícios simples mostrando a pronuncia e utilizando objetos, partes do corpo humano e de animais como exemplos, indo até os mais complexos da escrita, o método pedagógico dos sumérios foi difundido para diversas regiões e possivelmente influenciou as civilizações da Europa e consequentemente chegou até ao Brasil.
Alexandre de Lima Figueiredo Matricula:201810162511
Educação na Mesopotâmia
ResponderExcluirPodemos ver no texto, a importância social, política e econômica dessa da profissão que tanto geria o Estado, quanto mantinha a cultura dessa civilização, o escriba. O escriba, era alguém que necessariamente sabia ler e escrever, algo bem raro na antiguidade no oriente. Atuavam como burocratas, contadores dos silos e agentes que registravam o cotidiano dos reis e sua atividade política, ale de redigir contratos e tratados com outros reinos.
Para a manutenção e o suplemento de mão-de-obra especializada para essa função, havia na mesopotâmia, uma espécie de escola, uma escola que dará origem a nossas instituições de ensino. Assim como na Grécia antiga foram desenvolvidas, mais tarde, as academias como a afundada por Platão em por volta de 387 A.C, que serviram como as primeiras universidades, ou modelos para estas, a eduba, a academia de escribas, foi quase que a dois mil anos anterior a Platão, uma escola para o ensino da escrita.
Uma das coisas que de mais modernos podemos ver na sociedade e na vida dos Mesopotâmicos e na educação nessa região é como seu sistema escola, desenvolvido lá, é quase que igual até os dias de hoje. A estrutura de um lugar especial, com professores, agentes de vigilância e disciplina, horários definidos, além de um conteúdo em copiar textos e gravar palavras, passando pela construção de silabas, desenvolvimento da caligrafia e da gramática, fazem parte do currículo escola de nossas escolas até hoje.
Hoje, ainda não temos, por mais que evoluímos e continuamos (com ressalvas) a avançar na educação, principalmente na alfabetização, não conseguimos dar a todos uma educação universal. Assim como na mesopotâmia, hoje só tem acesso formal a educação que tem uma condição econômica razoavelmente estável, e isso reflete no mercada de empregos também, visto que para ocupar cargos na burocracia estatal, tanto hoje como na antiguidade, é requisitado uma educação formal, sendo na antiguidade saber ler e escrever, e hoje um curso superior.
Podemos ver que não estamos muito distantes de um cotidiano mesopotâmico. Sua influência, com a escrita, desenvolvimento burocrático, cultural e social não são dispares a atual. Ainda somos aquilo já fomos.
Yuri Mello Guedes
Fontes:
http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/breve-historia-da-educacao
https://www.infoescola.com/educacao/academia-de-platao/
https://nacoesunidas.org/unesco-1-em-cada-5-criancas-e-adolescentes-esta-fora-da-escola/
O texto se baseia na figura do escriba, e sua profissão de ensinar o conhecimento para seus alunos, o texto mostra que os sumérios possuíam um tipo de escola privada, com o intuito de ensinar crianças até uma fase próxima a adulta sobre o alfabeto. O escriba tinha como função na época além de repassar o conhecimento, ele tinha como objetivo comum cuidar de práticas administrativas. A função escriba era algo que somente a elite tinha condições de pagar e de ter acesso, muitos escribas davam prioridade de seu conhecimento para seus herdeiros que por sua vez passavam o conhecimento adiante, a função escriba tinha um grande privilégio na sociedade suméria normalmente acessada apenas pela elite. Uma das coisas que os sumérios possuíam de mais moderno em seu tempo, era a questão física de uma escola para a passagem do conhecimento adiante para seus alunos, este tipo de conhecimento se tornou vantajoso para a expansão do conhecimento para múltiplas gerações, e uma forma de manter sua cultura viva, por mais que as escolas fossem pagas e mesmo que poucos tivessem acesso a tais conhecimentos. Uma das coisas mais antigas dos sumérios e que temos práticas até hoje em nosso ensino é a forma como eles ensinavam seus estudantes, começando com exercícios simples mostrando a pronuncia e utilizando objetos, partes do corpo humano e de animais como exemplos, indo até os mais complexos da escrita, o método pedagógico dos sumérios foi difundido para diversas regiões e possivelmente influenciou as civilizações da Europa e consequentemente chegou até ao Brasil.
ResponderExcluirAlexandre de Lima Figueiredo
Matricula:201810162511
Fontes:
https://www.infoescola.com/pedagogia/historia-da-educacao/
https://www.infoescola.com/noticias/conheca-os-metodos-de-ensino-mais-comuns-nas-escolas-brasileiras/
https://www.todamateria.com.br/origem-do-alfabeto/