O artigo de autoria de Vicente Dobroruka trata das diversas periodizações históricas persas em um apocalipse chamado Zand-i Wahman Yasn, o qual o autor usa como sigla “ZWI”. Começa o seu texto falando dos problemas existentes de tais periodizações. Afirma que foram as primeiras a criaram uma concepção teológica de tempo, ou seja, foram as primeiras a não negarem a existência de um fim definitivo. Convém mencionar que essa crença está diretamente ligada ao zoroastrismo. Outro ponto extremamente interessante do texto, é o fato de que os persas tinham como principais periodizações três. A primeira mencionada pelo autor é a sequência de quatro unidades, quatro impérios, quatro eras ou quatros metais. A segunda é uma sequência de sete. Interessante é o fato de que essas periodizações não excluem uma a outra, ou seja elas se entrelaçam e ,com o passar dos anos, uma exerce influência sobre a outra. As periodizações mencionados pelo autor estão diretamente ligadas a busca de Zarduxt pela imortalidade de Ohrmazd e, por meio de sua sabedoria da onisciência, o deus supremo ou criador, mostrou a Zarduxt o tronco de uma árvore que havia quatro (ou sete, dependendo da periodização usada) galhos. Cada galho correspondia a uma época e o último é a do domínio do maligno, dos dewa. Deve ser mencionado que nas duas primeiras periodizações há uma mistura de impérios míticos com históricos.É interessante que assim como no zoroastrismo,o cristianismo também adotou a ideia de dicotomia entre o bem e mal. Outra característica do zoroastrismo é há a criação de de um dilema: o homem e seu livre arbítrio frente a uma divindade que tudo vê. Sendo assim, mesmo que a divindade sabe do problema que o homem criará caso escolha por algo que é considerado errado, ela não interfere na decisão daquele.
ResponderExcluirO artigo de autoria de Vicente Dobroruka trata das diversas periodizações históricas persas em um apocalipse chamado Zand-i Wahman Yasn, o qual o autor usa como sigla “ZWI”.
Começa o seu texto falando dos problemas existentes de tais periodizações. Afirma que foram as primeiras a criaram uma concepção teológica de tempo, ou seja, foram as primeiras a não negarem a existência de um fim definitivo. Convém mencionar que essa crença está diretamente ligada ao zoroastrismo.
Outro ponto extremamente interessante do texto, é o fato de que os persas tinham como principais periodizações três. A primeira mencionada pelo autor é a sequência de quatro unidades, quatro impérios, quatro eras ou quatros metais. A segunda é uma sequência de sete. Interessante é o fato de que essas periodizações não excluem uma a outra, ou seja elas se entrelaçam e ,com o passar dos anos, uma exerce influência sobre a outra.
As periodizações mencionados pelo autor estão diretamente ligadas a busca de Zarduxt pela imortalidade de Ohrmazd e, por meio de sua sabedoria da onisciência, o deus supremo ou criador, mostrou a Zarduxt o tronco de uma árvore que havia quatro (ou sete, dependendo da periodização usada) galhos. Cada galho correspondia a uma época e o último é a do domínio do maligno, dos dewa.
Deve ser mencionado que nas duas primeiras periodizações há uma mistura de impérios míticos com históricos.É interessante que assim como no zoroastrismo,o cristianismo também adotou a ideia de dicotomia entre o bem e mal. Outra característica do zoroastrismo é há a criação de de um dilema: o homem e seu livre arbítrio frente a uma divindade que tudo vê. Sendo assim, mesmo que a divindade sabe do problema que o homem criará caso escolha por algo que é considerado errado, ela não interfere na decisão daquele.
Referências
https://www.sohistoria.com.br/ef2/persas/p2.php
https://brasilescola.uol.com.br/mitologia/zoroastrismo-religiao-dos-antigos-persas.htm
Aluna: Tainara Weber Scain
Matricula: 201810291411